O home office foi autorizado em casos definidos por Portaria Conjunta da direção do Tribunal, publicada na última segunda-feira (16).
A Divisão de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Amazonas disponibilizou um Guia Emergencial para o trabalho em casa. O objetivo do manual é orientar servidores e gestores da Corte que, em virtude da necessidade de adoção de medidas preventivas para evitar a proliferação do coronavírus, estão ingressando em regime de teletrabalho (home office) de forma contingencial.
Na última segunda-feira (16), a direção do Tribunal (Presidência, Vice-Presidência e Corregedoria de Justiça) publicou a Portaria Conjunta n.º 02/2020, com uma série de providências para reduzir os riscos de contaminação pelo vírus causador da Covid-19 no ambiente das unidades judiciárias; para proteção de magistrados; servidores; estagiários; colaboradores e do público que, diariamente, em grande número busca os serviços da Justiça.
A portaria previu o afastamento, pelo prazo mínimo de 14 dias, de qualquer servidor; colaborador; estagiário ou magistrado que apresente febre e sintomas respiratórios, mediante laudo médico enviado à Divisão de Serviços Médicos do Tribunal; aplicando-se a orientação, também, para os casos em que o servidor estivesse retornando de viagem de local com casos confirmados da Covid-19.
“O Tribunal já dispõe de um Programa de Teletrabalho, cujas regras estão estabelecidas pelas Resoluções n.º 04/2017 e 08/2019, as quais são seguidas pelos servidores e gestores que aderiram ao programa. Tal guia, no entanto, tem o intuito de contribuir com orientações gerais em caráter emergencial, para os nossos servidores que, em decorrência deste quadro de pandemia, precisem passar a atuar, excepcionalmente, nesse sistema de trabalho”, afirmou Mauro Saraiva, diretor da Divisão de Gestão de Pessoas.
Mauro Saraiva frisa que o manual foi adaptado às peculiaridades locais, a partir de uma versão original elaborado pela servidora Ana Cláudia Mendonça do Tribunal Superior Eleitoral, que autorizou sua replicação nos demais órgãos do Poder Judiciário. “Esta versão que preparamos pode, inclusive, ajudar outras organizações que não têm ainda familiaridade com o sistema de home office, as quais encontram no guia sugestões de como conduzir a adoção desta prática, de forma emergencial”, diz o diretor de Gestão de Pessoas.
Para os gestores, o guia destaca a importância da elaboração de um plano de trabalho a ser seguido com sua equipe, a fim de assegurar a entrega e resultados das tarefas, mesmo diante da nova modalidade de execução dessas. O guia sugere as melhores formas de conduzir a comunicação entre gestores e equipe e entre os membros da equipe; orienta sobre a organização do ambiente de trabalho em casa; apresenta procedimentos e técnicas que podem ajudar a conciliar a rotina de casa com a execução das tarefas a serem entregues ao final do dia como resultado do home office; mostra ferramentas tecnológicas que podem ajudar na comunicação entre a equipe; entre outros.
Terezinha TorresFoto: Raphael AlvesRevisão de texto: Joyce Tino
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