“A permanência e atratividade de servidores para prestação de serviços judiciais em localidades remotas do interior do Amazonas por meio do teletrabalho” foi inscrito na premiação pelo servidores Mauro Saraiva e Roberta Silva, ambos formados em Administração.
O projeto “A permanência e atratividade de servidores para prestação de serviços judiciais em localidades remotas do interior do Amazonas por meio do teletrabalho”, apresentado pelos servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) Mauro Saraiva Barros Lima, diretor da Gestão de Pessoas, e Roberta Monique da Silva Santos, chefe do Setor de Desempenho, conquistou o segundo lugar na categoria “Práticas Inovadoras”, do “Prêmio Guerreiro Ramos de Gestão Pública 2019”, do Conselho Federal de Administração (CFA).
O projeto destacou-se entre outras 23 práticas apresentadas por gestores públicos de todo o País. Em junho, o mesmo projeto relativo ao Programa de Teletrabalho do TJAM já havia sido agraciado com o primeiro lugar em premiação organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na categoria “Práticas em Gestão de Pessoas do Poder Judiciário”.
Segundo Mauro, o projeto objetiva atrair e manter a força de trabalho para as comarcas do interior do Estado, onde foram detectadas dificuldades. “Temos muita perda de mão de obra nas comarcas por conta das condições de infraestrutura do interior do Estado. O candidato passava no concurso público para o interior e, quando chegava lá e via as condições da localidade, não queria ficar, procurava logo uma possibilidade de vir para capital. Com o teletrabalho, a gente consegue manter a força de trabalho atuando para as comarcas a partir da capital do Estado”, explica Mauro Saraiva.
“Nós conseguimos, com essa possibilidade de manter sua força de trabalho alocada, maior atendimento dos serviços da Justiça, então a gente mantém um planejamento adequado na frente de trabalho do interior e possibilita uma continuidade dos serviços do Poder Judiciário no interior do Estado”, acrescenta o diretor da Gestão de Pessoas.
O teletrabalho foi instituido pelas Resoluções n.º 04/2017 do TJAM e n.º 227/2016 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que regulamentam a realização de teletrabalho em âmbito estadual e nacional.
Atualmente 84 servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas atuam em regime de teletrabalho, número considerado bastante consistente, segundo Mauro. “Nesse pouco tempo, 21 instituições do Brasil já nos consultaram para compartilhamos experiências”, afirma o diretor.
O prêmio
O “Prêmio Guerreiro Ramos de Gestão Pública” foi criado em 2010 para homenagear Alberto Guerreiro Ramos, professor brasileiro, que possuiu grande relevância política e acadêmica. A premiação teve sua reformulação a partir da edição atual que trouxe assuntos práticos da gestão pública, valorizando os profissionais que atuam neste segmento. Por meio dele, o CFA resgata e valoriza o saber construído no pensamento crítico em conexão com a realidade social elaborado por Guerreiro Ramos.
“Os inscritos apresentam trabalhos que são, cada vez mais, utilizados por profissionais de Administração – a fim de proporcionar maior visibilidade e reconhecimento em suas atividades no setor público, estimulando o desenvolvimento e o compartilhamento de práticas inovadoras de gestão e de pesquisas científicas”, afirmou o vice-presidente do CFA e coordenador do Comitê de julgamento do prêmio, Rogério Ramos.
Sandra BezerraFotos: Arquivo TJAM e Acervo pessoal Mauro SaraivaRevisão de texto: Joyce Tino
DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSATelefones | (92) 2129-6771 / 99485-8526E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.