Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
Informe Manaus
Facebook Curtir
Twitter Seguir
Instagram Seguir
  • Inicial
  • Destaques
  • Executivo
  • Legislativo
  • Judiciário
Reading: Seminário no STJ debate os 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança
Compartilhar
Informe ManausInforme Manaus
Pesquisar
  • Home
  • Categories
  • More Foxiz
    • Blog Index
    • Forums
    • Complaint
    • Sitemap
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.

Seminário no STJ debate os 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança

11/09/2019
Compartilhar

​​​O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai sediar em 10 de outubro o seminário 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança. O evento, promovido pelo tribunal como parte das comemorações de seu 30º aniversário, contará com a participação de diversas organizações ligadas à questão dos direitos e do desenvolvimento integral da criança, entre elas a Instituto Alana, o Coletivo da Cidade e a Nova Acrópole.

Segundo o presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, debater a Convenção sobre os Direitos da Criança é importante para assegurar as condições para a vivência plena da infância.

“Garantir o efetivo direito das crianças é uma tarefa de todos, inclusive do Poder Judiciário. Para fortalecer o desenvolvimento com igualdade e justiça, é essencial a garantia dos direitos da criança de forma integral”, afirmou.

​​​​​iStock 1053432998AOs 196 países signatários da convenção, entre eles o Brasil, se comprometeram a adotar medidas para assegurar o bem-estar das crianças, garantindo seu pleno desenvolvimento.

​A chefe da Seção de Odontologia Clínica da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde do STJ, Juliana Nogueira, disse que o seminário vai discutir mecanismos de articulação de setores da sociedade e de instituições sem fins lucrativos para a implementação do Marco Legal da Primeira Infância em estados e municípios.

De acordo com Juliana, “o evento será importante para disseminar boas práticas e experiências exitosas que contribuem para o melhor desenvolvimento infantil”.

Progra​​mação

O seminário acontecerá durante todo o dia no auditório externo do STJ. Após a solenidade de abertura – prevista para as 9h – e uma apresentação da Orquestra Nova Acrópole, haverá painéis de debates sobre a importância da Convenção sobre os Direitos da Criança, o acesso à Justiça, a atualidade da convenção nos desafios contemporâneos e políticas públicas para a infância.

No fim da tarde, a gerente de Gênero e Incidência Política da Plan International Brasil, Viviana Santiago, falará sobre a mobilização pelos direitos da criança e do adolescente. Lúcia Helena Galvão, da Nova Acrópole, fará palestra sobre voluntariado e promoção da infância. O encerramento está previsto para as 18h.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link.

Na entrevista a seguir, Juliana Nogueira, odontopediatra da Seção de Odontologia Clínica da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde do STJ, fala sobre o seminário:

Qual é a importância de debater os 30 anos da convenção?

Juliana – A Convenção sobre os Direitos da Criança é o instrumento de direitos humanos mais aceito na história universal e foi ratificado por 196 países. Ela foi adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de novembro de 1989 e entrou em vigor no dia 2 de setembro de 1990. O Brasil a ratificou em 24 de setembro de 1990.

Em nosso país, diversos dispositivos legais expressam o papel de responsabilidade que a família, o Estado e a sociedade possuem em prol da saúde, do cuidado e da proteção às crianças. Essas normas foram instituídas devido à condição vulnerável de pessoa em desenvolvimento e visam a concessão de prioridade absoluta à promoção do desenvolvimento pleno da criança e do adolescente.

Apesar disso, existe um enorme distanciamento entre as evidências científicas publicadas por especialistas no assunto e o conhecimento geral da população brasileira sobre o tema. Daí a importância do evento, que primeiramente vai explicar por que a infância e a adolescência devem ser prioridade absoluta, para então sensibilizar cada vez mais pessoas a se engajarem em grupos de voluntariado com essa temática. Por essa razão, o evento será aberto também ao público externo.

É importante ressaltar também o alinhamento do evento com a Agenda 2030 – um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade, que para ser realizado depende da implementação de parcerias mobilizadas para a disseminação da paz e do desenvolvimento sustentável.

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16 trata da promoção de sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, da promoção do acesso à Justiça para todos e da construção de instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. Tem como objetivos específicos, entre outros, acabar com o abuso, a exploração, o tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças; promover o Estado de Direito, em nível nacional e internacional, e garantir a igualdade de acesso à Justiça para todos, inclusive para crianças e adolescentes.

Por que é importante discutir esse assunto especificamente no Judiciário?

Juliana – O Poder Judiciário abraça a Agenda 2030 e, por meio do Departamento de Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), elabora anualmente documento com o objetivo de apresentar o processo de formulação das Metas Nacionais do Poder Judiciário e delinear os trabalhos que deverão ser desenvolvidos.

As metas nacionais refletem o compromisso dos tribunais brasileiros com a melhoria da prestação jurisdicional, para proporcionar à sociedade mais celeridade, eficiência e qualidade na prestação de seus serviços. Desde a sua instituição, em 2009, como metas de nivelamento, os órgãos do Judiciário se encontram anualmente para definir as metas e as prioridades estratégicas para o ano subsequente.

Como o regime de formulação das metas nacionais está em constante evolução, a cada ano surgem novos fatores para aprimorá-lo. Na formulação das Metas Nacionais 2020, três temas devem ser refletidos pelos órgãos do Poder Judiciário, a fim de aferir como se dará sua contribuição. Para mim, foi extremamente gratificante ver que, entre os temas relevantes para o ano de 2020, foi incluída a atenção à infância e à juventude, e saber que em 2018 o CNJ reativou o Fórum Nacional da Infância e da Juventude (Foninj), cuja atribuição é elaborar estudos e propor medidas para a coordenação, elaboração e execução de políticas públicas, concentradas no aprimoramento da prestação jurisdicional para a infância e a juventude.

Que experiências de destaque serão apresentadas no seminário?

Juliana – Serão apresentados painéis com especialistas de diversas áreas sobre a temática da infância. Na abertura do evento teremos a esperada apresentação da Orquestra Acrópole Filarmônica Juvenil, com a participação de 40 crianças do Projeto Criança para o Bem da organização internacional filosófica Nova Acrópole, que também fará o encerramento do evento, com palestra da filósofa Lúcia Helena Galvão.

Além disso, teremos exposição de representantes do Instituto Alana e a mostra de fotografia “A Infância é Coletiva”, do fotógrafo Niklas Stephan, trazendo a realidade de crianças assistidas pela ONG Coletivo da Cidade.  

Como esse evento poderá contribuir para a promoção dos direitos da criança e do adolescente?

Juliana: Sensibilizando cidadãos a serem voluntários nas causas da infância e identificando mecanismos de articulação de setores e instituições para o avanço na implementação do Marco Legal da Primeira Infância em Estados, municípios e no Distrito Federal, especialmente com relação ao acesso à Justiça de crianças e adolescentes, e aos desafios contemporâneos em matéria de orçamento e políticas públicas da infância.

Receba as últimas notícias de "Informe Manaus" diretamente na sua caixa de entrada.
Powered by follow.it
Termos encontrados Combate ao Crime Organizado, Direitos Humanos, Distrito Federal, Infraestrutura, Justiça, Polícia, Região Centro-Oeste, Saúde, Serviços, STJ, STJ - Superior Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal de Justiça - STJ, Violência
Compartilhar esta notícia
Facebook Twitter Email Copy Link Print
Painel Informe Manaus de Satisfação: Gostou da matéria?
Amei0
Horrível0
Bem escrita0
Muito legal0
De última0
  • Como podemos ajudar?
  • Termo de Uso
  • Pedido de remoção
  • Política de Privacidade

Recomendamos

  • Informe Manaus
  • Informe Digital
  • Amazonas Virtual
  • O Judiciário
  • Caminhando com Jesus
  • Pregações On-line
Informe ManausInforme Manaus