O resultado foi divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça no 3º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, no dia 26/06/2019, durante o VI Seminário de Planejamento Sustentável do Poder Judiciário, realizado em Brasília/DF.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) foi destacado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como o tribunal estadual com o melhor desempenho nos indicadores socioambientais do país. A informação foi divulgada pelo órgão nacional no “3º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário”, no qual o tribunal amazonense figura entre as instituições judiciárias brasileiras com as mais consistentes ações de economicidade e de consumo eficiente no país. Os indicadores consideram, também, as ações solidárias, as ações de qualidade de vida e as ações de inclusão realizadas pelos tribunais.
Para alcançar tal patamar de excelência, o Tribunal de Justiça do Amazonas foi, por exemplo, a Corte Estadual com o menor índice de consumo de papel em suas atividades administrativas e judiciais, com 3,2 de consumo de resma per capita no ano de 2018. Outros Tribunais de Justiça registraram índices exponencialmente mais elevados neste quesito, tais como o do Piauí (TJPI) – na região nordeste do País – com 9,2; o do Rio Grande do Sul (TJRS) – na região Sul – com 10,1 e o de Minas Gerais (TJMG) – na região Sudeste – com 8,8.
O TJAM, de acordo com o documento, também é um dos tribunais estaduais com um dos menores índices de consumo de água envasada em embalagens descartáveis per capita, com 0,47 de consumo per capita em 2018. Na região Norte do país, outros tribunais estaduais, tais como o do Amapá (TJAP) e o de Roraima (TJRR), registraram, no mesmo quesito, indicadores mais elevados de consumo: 39,70 e 10,66, respectivamente.
O TJAM também foi destacado, no relatório, como o tribunal brasileiro – incluindo todos os Tribunais Estaduais, os Eleitorais, os do Trabalho, os Militares, os Federais e os Tribunais Superiores – a desenvolver o maior número de ações solidárias no ano de 2018, registrando o total de 185 ações.
O Tribunal amazonense recebeu destaque, ainda, como a segunda Corte de Justiça, dentre todas as do país, a registrar, em 2018, o maior índice de ações de inclusão, somando 114 ações.
O levantamento realizado pelo CNJ qualifica o Tribunal de Justiça do Amazonas, com seu Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS), como o tribunal estadual melhor qualificado no ranking nacional de ações sustentáveis e como o 17° tribunal, em um universo de 92 pesquisados.
Presidindo o Subcomitê de Logística Sustentável do TJAM, o desembargador Délcio Santos Luís afirmou que o destaque nacional revela que as políticas de desenvolvimento sustentável empregadas pela Corte de Justiça do Amazonas estão alcançando os objetivos pretendidos. “Temos uma série de ações sustentáveis cujo foco é a otimização e a utilização racional dos recursos, além da economicidade e o respeito para com o meio-ambiente. Estas ações envolvem praticamente todos setores do Tribunal e os indicadores recentemente alcançados nos motivam a aperfeiçoar ainda mais este trabalho”, apontou o desembargador Délcio Santos.
O presidente do TJAM, desembargador Yedo Simões, apresentou os resultados à imprensa em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (3), quando destacou os resultados do seu primeiro ano de gestão. Ele comentou que o reconhecimento, por parte do CNJ, em relação aos indicadores socioambientas, confere respaldo às iniciativas realizadas. “O Conselho Nacional de Justiça é rigoroso em suas avaliações e o resultado obtido por nosso tribunal é motivo de orgulho para todos nós e nos leva a aprimorar as medidas de gestão, para que este nível alcançado se mantenha e evolua a cada novo levantamento técnico”.
Perspectivas
A coordenadora do Subcomitê de Logística Sustentável do TJAM, Monike Antony, acrescentou que os indicadores recentemente divulgados sinalizam resultados ainda mais promissores para o TJAM. “No referido levantamento, nosso Tribunal foi muito bem avaliado em quesitos de alta relevância, como o que afere o consumo de água, de papel e de itens descartáveis. Esse resultado garantirá a obtenção da pontuação máxima no requisito socioambiental do Prêmio CNJ de Qualidade”. Segundo informações dos técnicos do CNJ, o TJAM possivelmente será o único órgão a obter a pontuação máxima nesse requisito, apontou Monike Antony.
Já Thaís Machado, coordenadora do recém implantado Núcleo de Sustentabilidade do TJAM – subordinado à Coordenadoria de Projetos e Processos da Corte – acrescentou: “Diversas ações estão em andamento, com o fito de alinhar o TJAM às práticas socialmente sustentáveis já adotadas em várias partes do mundo. O consumo sustentável é uma necessidade atual e uma responsabilidade de todos “, disse Thaís Machado.
Afonso Júnior
Fotos: Raphael Alves e Chico Batata
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