Atividades incluíram emissão de documentos e cadastro de currículos nos serviços de encaminhamento para emprego.
O Projeto Reeducar realizou na quinta-feira (27) a emissão de primeira e segunda vias de Carteiras de Identidade e de Trabalho; segunda via de certidões de nascimento; casamento e óbito; além de registro de currículos para vagas de emprego. A ação atendeu aos reeducandos assistidos pelo projeto, que é voltado à reinserção social de liberados provisoriamente do sistema carcerário e que aguardam julgamento de processos.
Contando com a parceria do Setor de Certidões da Corregedoria do Triubunal de Justiça; do Tribunal Regional Eleitoral; da Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab), por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine/Setrab-AM); da Secretaria Municipal do Trabalho Empreendedorismo e Inovação (Sine Manaus/Semtepi) e do Instituto de Identificação do Amazonas, da Secretaria deEstado da Segurança Pública, a ação foi concluída com a emissão de 40 RGs; 20 Carteiras de Trabalho; 15 cadastros no Sine/Emprego, tanto do Sine/Setrab-AM quanto Sine Manaus/Semtepi; 10 pedidos de Registro Nascimento; além de quatro pedidos de 2.ª via para Título de Eleitor.
A atividade é parte da programação do projeto e em 2019 vem se repetindo mensalmente, desde fevereiro. Segundo a coordenação do Reeducar, a estimativa é de que mais de 200 pessoas, entre reeducandos e familiares, tenham sido atendidas nos últimos quatro meses.
De acordo com a titular da 11.ª Vara Criminal e coordenadora do Reeducar, juíza Eulinete Tribuzy, a ação é importante pois oferece a percepção do impacto do projeto na própria sociedade. “Esta foi mais uma ação que muito nos orgulha, em razão de sabermos que o resultado será pelo engrandecimento de toda a sociedade. É preciso que todos entendam que o Projeto Reeducar atua dentro do Judiciário, orientando aqueles que respondem a crimes na Justiça a buscarem uma alternativa digna e não o caminho do crime. A união e esforço do Judiciário e instituições parceiras mostram resultado nos baixíssimos índices na estatística de reincidência ao crime e isso comprova a eficácia do Projeto Reeducar em prol da sociedade”, afirmou.
Entre os familiares dos reeducandos estava o militar Lucas Junior da Silva Araújo, 19 anos, que pode obter a segunda via da carteira de identidade e aprovou a facilidade com que readiquiriu o documento. “Acho que essa ação do projeto é uma forma de mostrar a importância da cidadania”, disse.
Números reforçam projeto
Desde a criação do projeto, em 2009, até o ano de 2018, passaram pelo Reeducar 12.640 liberados provisoriamente, que compareceram às palestras atendendo a termo de compromisso assinado perante o juízo. Segundo dados da coordenação do projeto, desse total, somente 3% reincidiram. O ano de 2018 teve 1.990 egressos cadastrados no projeto, de fevereiro a dezembro.
Sandra Bezerra
Fotos: Chico Batata
Revisão de texto: Joyce Tino
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