Por Agência Amazonas
Obra vai interligar o Distrito Industrial à área central da cidade, promover saneamento básico e dignidade social à área
No local, está sendo construída uma nova via que vai ligar o Distrito Industrial à avenida Lourenço da Silva Braga, conhecida como Manaus Moderna.FOTO: Tiago Corrêa/UGPEO Governo do Amazonas acelerou o ritmo das obras complementares do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) no Igarapé do Quarenta, na Cachoeirinha, zona sul. Realizada pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), a obra consiste na urbanização de um trecho de 113.481,56 metros quadrados, entre as ruas Silves e Maués, contemplando mobilidade urbana, saneamento básico, além da reforma e construção de espaços comunitários.
No local, está sendo construída uma nova via que vai ligar o Distrito Industrial à avenida Lourenço da Silva Braga, conhecida como Manaus Moderna. Para o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, a intervenção irá garantir fluidez no trânsito.
“Essas obras irão ajudar muito a mobilidade urbana de Manaus, uma vez que elas vão interligar o Distrito Industrial à avenida Manaus Moderna, com destino ao Porto de Manaus, sem semáforos”. Afirmou.
De acordo com Campêlo, no momento está sendo finalizada a troca de solo da última parte do leito do igarapé para, após a conclusão da fase de estabilização do canal, dar sequência à construção do viário. A previsão de conclusão da obra é para junho de 2023, conforme observou o coordenador.
Serviços
FOTO: Tiago Corrêa/UGPECerca de 75 trabalhadores atuam nesse momento na obra, que tem pelo menos sete frentes. Entre as intervenções realizadas estão as de saneamento básico, incluindo macro e microdrenagem.
A obra vai contemplar também a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Raiz, que vai beneficiar mais de 200 mil pessoas da zona leste, Distrito Industrial e adjacências. A ETE Raiz será custeada com recursos da concessionária Águas de Manaus, em um terreno cedido pelo Estado à empresa.
Reassentamento
Do local, foram reassentadas cerca de 1,3 mil famílias, o que corresponde a 7 mil pessoas retiradas de áreas sujeitas à alagação. “Estamos devolvendo a dignidade para essas pessoas que saíram para uma condição melhor e entregando uma série de benefícios para a comunidade e para a cidade como um todo”, observa João Benaion, subcoordenador de Engenharia da UGPE.
Estão sendo construídos espaços para a prática esportiva, a exemplo de uma quadra já entregue em junho deste ano. Também está sendo feita a revitalização dos campos do Betanhão e Noroeste.
“Além de fortalecer a prática esportiva, pois são campos tradicionais que promovem grandes campeonatos já consolidados na cidade de Manaus, os espaços servirão para a socialização, contribuindo com integração da comunidade e a inclusão, por meio de ações e eventos com os jovens e adultos”, observa Benaion.
A engenheira civil da UGPE, Tatiana Lachi, reforça que os trabalhos seguem a todo vapor, envolvendo nesse momento 75 trabalhadores em seis frentes de obras. A maior parte atuando na execução de 740 metros de macrodrenagem.
“É uma atividade crítica que só pode ser feita no período da seca”, disse a engenheira. Ela ressalta que já foram executados 640 metros, cerca de 86,5% do trecho. “Neste final de ano, estamos executando os 100 metros pendentes, com conclusão prevista para o final de dezembro de 2022”.