O novo espaço da biblioteca tem um acervo composto por livros, periódicos, legislações e atos normativos correlatos à atividade do Poder Judiciário e está localizado no Fórum Cível Desembargadora Euza Maria Naice de Vasconcelos.
O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Flávio Pascarelli; a desembargadora e vice-presidente do TJAM, Graça Figueiredo e o corregedor-geral do TJAM, desembargador Anselmo Chíxaro, participaram, na quarta-feira (03/08) da reinauguração da Biblioteca do Judiciário Amazonense. O espaço está localizado no térreo do Fórum Cível Desembargadora Euza Maria Naice de Vasconcelos, na Rua Valério Botelho de Andrade, s/n.°, bairro São Francisco, zona Sul.
Também estiveram presentes no evento o desembargador Délcio Luis Santos; a desembargadora Onilza Abreu Gerth; os juízes de Direito Gildo Alves de Carvalho Filho, Paulo Feitoza e Manuel Amaro; a procuradora de Justiça Suzete Santos; o subdefensor Público-Geral Thiago Rosas; o coordenador adjunto de Comissões da OAB, Cassius Aguiar; o coordenador da Biblioteca do Judiciário, Rafael Lins, e demais autoridades e servidores do Poder Judiciário.
Para o presidente Pascarelli, a mudança de espaço é primordial para que todos tenham acesso ao conhecimento. “Essa iniciativa foi da desembargadora Graça e teve meu total apoio. Esse é um momento importante porque estamos realocando a biblioteca em um local mais digno, mais próximo dos juízes e ainda vai servir como apoio para Escola de Aperfeiçoamento do Servidor e a Escola da Magistratura. Os livros alimentam o intelecto, são companheiros não só para academia, mas também para as horas de lazer’’, disse o magistrado.
De acordo com a vice-presidente, desembargadora Graça Figueiredo, o ambiente físico da biblioteca é fundamental para que as pessoas tenham contato direto com as obras. “’O presidente do Tribunal gostou da ideia de trazermos para esse espaço porque muitas pessoas nem sabiam que a biblioteca estava na sede do TJAM. Pode até ter on-line, mas o livro físico, ele dá um prazer de você pegar e folhear’’, comentou ela.
A desembargadora também explica que a nova estrutura foi pensada para dar mais visibilidade ao local e ser um espaço tranquilo para consultar as obras que estão à disposição de todos. “A intenção é fazer um ambiente mais aconchegante para quem quer fazer uma consulta de um artigo jurídico, um estudante, advogados, diversos jurisdicionados ou outras pessoas que queiram vir. Enfim, todos nós precisamos dos livros para estudarmos e aprendermos cada vez mais e esse espaço era preciso e estava faltando aqui no Euza Maria, que só de nós olharmos já dá uma paz’’, ressaltou a magistrada.
Para o desembargador Délcio Santos, diretor do Fórum Cível Euza Maria Naice de Vasconcellos, o novo espaço é bastante atrativo. “Estou muito satisfeito com o resultado do projeto e fico feliz que o Fórum Euza tenha sido escolhido de forma estratégica para sediar inúmeras obras de valor intelectual inestimável’’, disse o diretor.
Acervo
Segundo o coordenador da Biblioteca do Judiciário Amazonense, Rafael Lins, o local é vinculado à Secretaria de Arquivo e Memória Institucional (Seami) e à Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), além de possuir um acervo físico composto por 5.768 obras, sendo 3.929 classificadas por áreas correlatas ao Direito e inseridas no sistema de gestão de bibliotecas.
O acervo bibliográfico também conta com 1.839 obras raras (883 livros e 956 periódicos) armazenadas no Museu do Judiciário do Estado do Amazonas (Mujam) – antigo Centro Cultural Palácio da Justiça, localizado na região central da cidade.
“Vamos ter contato com um público mais diverso. Estamos em um corredor e a sala tem janelas, então quem passa pelo local vai ter a curiosidade aguçada para conhecer o espaço e abrir as portas do conhecimento’’, disse Rafael Lins.
Rafael também convida a todos para conhecerem o novo endereço do acervo bibliográfico. “Aqui funcionamos de 8h às 14h e quem tiver dúvida pode ligar para (92) 2129- 6741. Outra opção é acessar nosso balcão virtual (https://www.tjam.jus.br/index.php/setores-varas-e-departamentos?view=locais) disponível no site do TJAM”, destacou o servidor.
Toda memoria institucional está interligada, conforme explica o servidor Juarez Silva, mestre em História, lotado no Arquivo Central do TJAM. “Nós temos três grandes espaços de memória nas instituições: um espaço é o arquivo, principalmente a parte histórica, o segundo espaço é o museu e o terceiro é justamente a biblioteca. Então é importantíssimo ter uma biblioteca boa e bem instalada’’, disse o servidor.
Para Andrea Albuquerque, bibliotecária responsável pelo ambiente, a Biblioteca passou por importantes marcos históricos e este momento representa mais uma mudança positiva que agrega para todos. “A Biblioteca foi criada em 1996 e, em 1999, com a implementação da Esmam, foi remanejada para a então sede da Escola, na Rua Simão Bolívar, 245, no Centro de Manaus, próximo à Praça da Saudade. Agora, em 2022, a biblioteca passou a se denominar ‘Biblioteca do Judiciário Amazonense’ e agora estamos aqui nesse novo local. Achei que ficou ótimo o espaço, bem confortável, agradável e com certeza vai ter mais visibilidade pela circulação de pessoas’’, comentou.