A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação da Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor (Decon), sob o comando do delegado Eduardo Paixão, titular da unidade policial, deflagrou na manhã da última segunda-feira (22/7), por volta das 10h30, ação que resultou na apreensão de 44 pares de calçados falsificados, vendidos em duas lojas situadas no bairro Centro, zona sul da capital.
Segundo a autoridade policial, as investigações em torno do caso iniciaram após a denúncia de um jovem de 23 anos, representante da marca de bolsas e calçados femininos de uma empresa brasileira, informando que, no Centro, duas lojas estavam comercializando calçados falsificados da marca em que ele trabalha. Na ocasião, os policiais civis se deslocaram até o local indicado para apurar a informação repassada e confirmaram a ocorrência.
“O representante legal da empresa relatou que as clientes dele estavam alegando que nas lojas do bairro supracitado os valores eram menores, se comparados com os produtos legalizados. O homem foi até duas lojas na região e constatou que os produtos eram falsificados. Em seguida, formalizou a ocorrência na delegacia. Quando entramos na loja verificamos cada produto com o representante, que confirmou a adulteração. Na primeira loja apreendemos 14 pares de tênis, e na segunda loja, 30 pares de sandálias”, disse Eduardo Paixão.
O titular da especializada ressaltou que os proprietários das duas lojas, uma mulher de 52 anos e um homem de 26 anos, assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela comercialização de produtos falsificados. Conforme o delegado, a Decon reitera a confiança do consumidor no sentido de fazer delações, por meio dos canais de denúncias.
Disque-Denúncia – Paixão ressaltou, ainda, que a população pode entrar em contato com a equipe da especializada pelos números (92) 99662-2731 e 3214-22644 para fazer denúncias. A unidade policial funciona nas dependências do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na rua Lima Bacuri, bairro Centro, zona sul da capital. “A identidade do denunciante será preservada”, garantiu o delegado.