Na área da política, os senadores aprovaram o Projeto de Resolução (PRS) 57/2015, do senador Reguffe (sem partido-DF), que prevê o voto aberto em decisões sobre perda de mandato e prisão em flagrante de senador por crime inafiançável. O voto aberto também deverá ser adotado para eleição da Mesa. O texto aprovado em maio pela CCJ aguarda a designação de relator na Comissão Diretora.
Em outra frente, a CCJ rejeitou o PL 1.256/2019, do senador Angelo Coronel (PSD-BA). O texto pretendia revogar os percentuais mínimo e máximo de candidaturas de cada sexo para cargos proporcionais. Para o relator, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), a matéria desestimularia a participação feminina na política.
— Se depender de mim, as mulheres terão um aliado incondicional. Não só para a manutenção dos seus direitos, mas para evitar que os direitos que elas conseguiram sejam violados. Os homens estão à frente das mulheres no processo legislativo há mais de 400 anos. A mulher só teve direito ao voto em 1932. A humanidade tem uma dívida eterna com as mulheres, e não podemos conceber esse retrocesso — afirmou.