Solicitação é feita no Centro Estadual de Cuidados para Idosos e Pessoas com Deficiência, na zona centro-sul de Manaus
Uma pessoa com mobilidade reduzida não consegue ter acesso a serviços como as demais, por isso, a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) trabalha na acessibilidade dessa população, com a disponibilidade do serviço de coleta de dados domiciliar para envelhecentes, idosos e pessoas com deficiência da capital e Região Metropolitana.
A coleta é feita para a emissão de documentos, como a Carteira de Identidade Nacional (CIN), com a solicitação podendo ser realizada tanto por familiares quanto pessoas de confiança, no Centro Estadual de Cuidados para Idosos e Pessoas com Deficiência (CECIPcD), localizado na rua Marquês de Quixeramobim, nº 210, conjunto Parque das Laranjeiras, bairro Flores.
Foto: Ygson França/Sejusc
Para solicitar o serviço, basta ir ao local com a documentação do requerente: Registro Civil de Nascimento, certidão de casamento ou divórcio (caso haja necessidade), comprovante de residência e laudo médico ou um documento oficial da unidade hospitalar que a pessoa se encontra.
Para o aposentado Artur Lima, de 67 anos, a coleta foi uma ajuda na busca por cidadania para seu filho, Leangelo dos Santos, de 38 anos. Debilitado em razão da tuberculose e da pneumonia, ele não pode sair de casa para buscar seu direito – mas, por meio da solicitação do serviço, terá acesso à uma nova identidade.
“Eu soube por um terceiro sobre o serviço e fui lá solicitar, foi rápido e o atendente disse que ia marcar o dia para realizar a coleta. Eu sou muito grato, pois eles vieram tirar esse documento que é muito importante para ele, já que ele não tem mais nenhum, pois perdeu todos no rio, em um acidente de barco”, explicou o pai.
Após o documento ficar pronto, a equipe da Sejusc faz a entrega do documento na residência do requerente.
Foto: Ygson França/Sejusc
De acordo com a secretária titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, em 2024, foram realizadas mais de 40 coletas de dados por todas as zonas da capital, sendo o foco apenas pessoas que realmente não têm possibilidade de locomoção.
“É importante frisar que o atendimento é feito apenas para aquelas pessoas com a mobilidade reduzida e que não podem se locomover, seja por doenças, deficiência ou outros casos. Esse é um serviço que acolhe e ajuda essas pessoas a terem cidadania. Em 2024, foram 44 coletas e o foco é divulgar ainda mais o serviço para que mais pessoas tenham acesso”, pontuou Jussara.
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