Bioeconomia é um conceito que ganha destaque no Amazonas, especialmente após a conclusão do Plano de Ação de Bioeconomia. Este plano, desenvolvido pela Secretaria de Estado de desenvolvimento econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), visa estabelecer metas e diretrizes que impulsionam a promoção da bioeconomia no estado.
Durante um workshop realizado no Centro de Bionegócios da Amazônia, as bases estratégicas do plano foram debatidas, destacando o patrimônio cultural e genético como eixos essenciais. A definição de metas claras para a bioeconomia é crucial para o Amazonas aproveitar seus recursos de forma sustentável, respeitando a inclusão social e a preservação ambiental.
No decorrer de três dias de discussões, representantes dos setores público, privado e terceiro setor contribuíram para formular o documento final. Essas diretrizes irão guiar as ações do Estado em fortalecer a bioeconomia e fomentar um desenvolvimento que respeita tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais.
Entre os eixos discutidos estão: governança, pessoas e cultura, ecossistema de negócios e descarbonização. Cada um desses elementos é vital para integrar a bioeconomia nas práticas econômicas do Amazonas de maneira eficaz e sustentável.
Considerando a relevância do patrimônio cultural e genético, é evidente que a bioeconomia vai além de um mero aspecto econômico. Ela promove a valorização das culturas locais e da biodiversidade, incentivando a inclusão social e o fortalecimento da identidade amazônica.
Cisnea Basílio, coordenadora do Núcleo Estadual de Fronteira, destacou que o plano representa um marco significativo para o desenvolvimento sustentável. A apresentação desse documento na COP 30 em Belém é uma oportunidade para que o Amazonas se estabeleça como um modelo de desenvolvimento bioeconômico que PODE inspirar outras regiões.
Luiza Guglielmini, gerente de patrimônio cultural e material, também enfatizou a importância do plano para os povos tradicionais, afirmando que a bioeconomia deve melhorar a qualidade de vida das comunidades locais. A participação da comunidade é fundamental para o sucesso deste plano, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e integradas nas diretrizes propostas.
Além disso, investimentos no setor privado, como enfatizado pela pesquisadora Vanessa Meireles, mostram o potencial da bioeconomia em atrair recursos significativos e estimular novos projetos, especialmente no Polo Industrial de Manaus. A colaboração mútua entre instituições se mostra essencial para o sucesso do Plano Estadual de Bioeconomia.
Adriana Gasparetti, da Fundação Amazônia Sustentável, realçou a importância da cooperação entre a Sedecti e as organizações da sociedade civil. A formulação robusta e eficaz do documento final será vital para a implementação do plano e a realização das metas estabelecidas.
O futuro da bioeconomia no Amazonas é bastante promissor, com potencial para a criação de empregos, preservação da natureza e continuidade das culturas locais. Todos os segmentos da sociedade devem se engajar nesse processo para transformar a bioeconomia de um conceito em uma prática bem-sucedida e replicável.
A transição para uma economia mais verde e inclusiva é urgente. O planejamento estratégico que está sendo adotado no Amazonas PODE abrir portas para um futuro mais próspero e sustentável. Portanto, a bioeconomia é uma oportunidade que deve ser explorada com responsabilidade e visão, consolidando o Amazonas como um exemplo a ser seguido em bioeconomia tanto no Brasil quanto no mundo.
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