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Governo do Amazonas

Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa: Sejusc promove políticas públicas que asseguram o direito à liberdade religiosa

21/01/2024
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Os serviços incluem orientações, fiscalizações, abordagens e encaminhamentos

Fotos: Lincoln Ferreira/Sejusc

Instituído pela Lei Federal nº 11.635, em 2007, o dia 21 de janeiro é marcado como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data busca mobilizar a sociedade em defesa da diversidade de crenças e contra o preconceito. O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), implementa políticas públicas que asseguram a liberdade religiosa aos cidadãos do Estado.

A Gerência de Igualdade Racial e Respeito à Diversidade Religiosa (GPIR) da Sejusc é responsável por monitorar, orientar e fiscalizar ocorrências relacionadas à intolerância religiosa. Essas demandas são encaminhadas até os órgãos competentes para a resolução dos casos. A Sejusc não teve registros de denúncias em 2023.

A intolerância religiosa é crime previsto no artigo 208 do Código Penal Brasileiro (CPB), com punições que vão de um mês a um ano de detenção ou multa. A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso VI, garante a liberdade religiosa para aqueles que residem em território nacional, sendo eles católicos, evangélicos, umbandistas, espíritas ou seguidores de qualquer outra religião.

Segundo o historiador Marcos Alves, o processo de intolerância religiosa começa no período de colonização, quando indígenas e africanos tiveram suas crenças e práticas espirituais reprimidas pelos colonizadores.

“Durante a expansão marítima, os portugueses chegaram ao território brasileiro introduzindo a religião católica. No processo de colonização, os colonizadores não consideraram as crenças dos povos indígenas e africanos, iniciando a catequização dessas comunidades”, ressalta Marcos.

Os indígenas, cujas tradições ligadas à natureza foram consideradas “primitivas”, enfrentaram coerção, conversões forçadas e imposição de práticas religiosas diferentes. Da mesma forma, os africanos escravizados sofreram uma brutal intolerância ao terem suas práticas religiosas vinculadas às tradições africanas reprimidas durante colonização.

Marcos explica que o apagamento religioso imposto aos indígenas e africanos resultou em cicatrizes profundas, impactando não apenas em suas práticas espirituais, mas também na identidade cultural desses grupos.

“Não se limitando à religião, ocorreu também a supressão de idiomas, com os indígenas sendo orientados a adotar o português de Portugal, além de um apagamento cultural significativo. A religião não é meramente uma crença, ela constitui uma parte da vivência e cultura de uma região, de um lugar e de uma pessoa”, complementa o historiador.

Fotos: Lincoln Ferreira/Sejusc

Segundo dados do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foram recebidos 4.292 casos de racismo ou intolerância religiosa no ano passado. Marcos destaca a interligação entre esses crimes, especialmente nas religiões de matriz africana, que são as mais afetadas no Brasil.

“O racismo também contribui para a intolerância religiosa no Brasil. Exemplo disso é que as religiões de matriz africana são as mais prejudicadas, enfrentando preconceito e perseguição. Muitas vezes, a cultura negra foi erroneamente associada a algo negativo, maligno e indigno, e infelizmente, na religião, esse cenário persiste”, explica Marcos.

A data

A data foi criada em homenagem a Gildásia dos Santos, conhecida como Mãe Gilda (Mãe de Santo), que teve sua casa e terreiro invadidos por um grupo de outra religião. Gildásia sofreu os impactos da intolerância religiosa, enfrentando calúnias, perseguições e agressões físicas e verbais. O agravamento de seus problemas de saúde, resultado dessas agressões, levou ao falecimento de Gildásia em 21 de janeiro de 2000.

Ao longo do ano, a Sejusc promove abordagens em escolas, espaços públicos e pontos estratégicos da Região Metropolitana de Manaus com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da luta pelo direito à liberdade religiosa.

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A notícia foi escrita e distribuída pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado do Amazonas (SECOM). Todas as imagens utilizadas nesta matéria também foram fornecidas pela SECOM.
Termos encontrados Agência Amazonas, Denúncias, Governo do Amazonas, Manaus, SECOM
Redação Informe Manaus 21/01/2024 21/01/2024
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