O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) orientou empresários e comunitários no município de Tefé (a 523 quilômetros de Manaus), sobre as normas de licenciamento ambiental para o setor turístico. A ação fez parte da primeira edição do “Turismo Em Movimento” de 2022, realizada essa semana pela Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur).
A ação fez parte da primeira edição do “Turismo Em Movimento” de 2022
Entre as orientações estava a questão da obrigatoriedade da apresentação do documento que comprove a posse da propriedade, como quesito essencial para iniciar o processo do pedido de licenciamento ambiental. A partir daí é verificado o tipo de atividade, qual o nível de poluição, em quais normas ambientais está inserida, quais as condicionantes, qual o consumo de água e o tratamento de resíduos sólidos e líquidos, entre outras questões.O analista da Gerência de Licenciamento Industrial (GELI) do Ipaam, Ricardo Bártholo, que participou do evento, também explica que, dependendo do número de clientes que o empreendimento recebe diariamente é definido o tipo de sistema de tratamento de resíduos líquidos que o imóvel deve possuir.
Durante o evento o Ipaam atendeu empreendedores do trade turístico (atividade econômica caracterizada pelo conjunto de transações dos serviços turísticos entre os agentes econômicos do turismo), como proprietários de pousadas e hotéis de selva do município.
Turismo em Movimento
A ação da Amazonastur, em parceria com o Ipaam, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Amazonas (Sebrae-AM), Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), instituições bancárias e, nesse caso, da Prefeitura de Tefé, viabiliza fomentar o setor turístico do estado, propiciando aos empresários a oportunidade de diálogo, indicações mercadológicas e serviços juntos a órgãos ligados a regularização dos negócios.
O analista ressaltou, ainda, a importância da participação do Ipaam nessas ações no interior do estado. “É fundamental que o Ipaam esteja presente nessas programações porque as normas ambientais precisam ser cumpridas, e muitas vezes o pequeno empreendedor lá no interior do Amazonas não tem esse entendimento. Logo, dando a orientação adequada, esse microempresário pode regularizar sua atividade”, observa Bártholo.
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Por Agência Amazonas
FOTO: Divulgação/Ipaam