Os dois primeiros vídeos já podem ser conferidos no cana do TJAM na plataforma YouTube.
O Subcomitê de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores e a Secretaria Integrada de Serviços na Saúde (Sesis), do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), deram início nesta semana às atividades da “Campanha Setembro Amarelo”, de valorização da vida e prevenção ao suicídio”.
Neste 2021, ainda em razão das restrições e da necessidade de distanciamento social impostos pela pandemia da covid-19, a campanha está sendo realizada por meio das plataformas virtuais – canal do TJAM no YouTube, intranet, listas de transmissão do WhatsApp e redes sociais – e tem como ênfase depoimentos de servidores (as) e magistrados (as) que aceitaram o convite para compartilhar vivências relacionadas ao tema da campanha.
Os depoimentos, gravados em vídeo, serão disponibilizados no decorrer do mês no canal do TJAM no YouTube. Os dois primeiros da série – que já estão no ar – trazem a psiscóloga do TJAM, Sandra Desideri e o desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa.
“São depoimentos muito importantes, que histórias silenciosas, que marcaram profundamente essas pessoas e, inclusive, as levaram a construir novos hábitos, novos olhares, novas etapas de vidas pessoais e também no ambiente de trabalho. É uma campanha que ficou muito bonita e tem todo esse esse olhar da emoção em relação à vida e episódios em que tiveram de lidar com situações relacionadas ao ato extremo representando pelo suicídio”, explica a psicóloga.
Também oferecem seus depoimentos em video os profissionais do TJAM na área de Saúde Mental, como a psiquiatra Nazaré Costa e a psicócologa Márcia Levi; o juiz Lucas Bezerra, da 1.ª Vara de Maués, além de servidores da capital e das comarcas do interior do Estado, incluindo aposentados. O tema na área infantil e juvenil será abordado em um video pela psicóloga convidada Juliana Lima.
A campanha busca reforçar informações importantes como os serviços de atendimento, com os números de telefone do setor médico disponíveis para quem necessitar. “Além da campanha em âmbito virtual nós temos os profissionais de prontidão aqui no Tribunal para qualquer atendimento que seja necessário para magistrados e servidores na capital e no interior. Daremos o suporte a todos de acordo com a demanda apresentada”, informou a psicóloga do TJAM, Sandra Desideri.
Dados da OMS
De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicadas no mês de agosto, no relatório “Suicide worldwide in 2019”, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que vitimadas por HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios. Em 2019, mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio: uma em cada 100 mortes, o que levou a OMS a produzir novas orientações para ajudar os países a melhorarem a prevenção do suicídio e atendimento.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. Mais homens morrem devido ao suicídio do que mulheres (12,6 por cada 100 mil homens em comparação com 5,4 por cada 100 mil mulheres). As taxas de suicídio entre homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,5 por 100 mil). Para mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1 por 100 mil).
Sandra Bezerra
Arte: Everson Santiago
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