A sede da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) ganhou iluminação azul na noite desta quinta-feira, 1º/4, em alusão ao “Dia Mundial da Conscientização do Autismo”, celebrado nesta sexta-feira, 2/4. O evento deu início à mobilização azul da Prefeitura de Manaus, que tem o objetivo de ampliar os debates e chamar a atenção para a causa do autismo.
“Nós abrimos o mês de abril com a temática do Transtorno do Espectro do Autismo. Além desse ato de sensibilização com a iluminação da sede, nós vamos ter o lançamento de um manual para orientação das famílias dos autistas, que são atendidas no Espaço de Atendimento Multidisciplinar ao Autista Amigo Ruy, o Eamaar, lançamento de um projeto que oferece apoio terapêutico nas atividades que são realizadas em casa, entre outras iniciativas. Queremos trabalhar a inclusão. Fazendo isso, as peças se encaixam”, afirmou a subsecretária municipal de Políticas Afirmativas para as Mulheres e Direitos Humanos da Semasc, Graça Prola.
A Prefeitura de Manaus, por meio da Semasc, oferece pelo Eamaar, assistência na área da Saúde para a realização de diagnóstico precoce, acompanhamentos psicopedagógicos, terapêutico, clínico médico, entre outros.
“Seguindo orientação do prefeito David Almeida, nós temos atuado na humanização, cada vez maior, dos nossos atendimentos no Eamaar. Atendemos famílias em extrema vulnerabilidade social, então é importante que o diagnóstico precoce seja realizado o quanto antes, para que as famílias possam entender o processo de acompanhamento, de atendimento”, declarou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.
Entre os sintomas mais comuns estão dificuldades de comunicação, de interações sociais, interesses obsessivos e comportamentos repetitivos. O diagnóstico precoce, assim como as terapias comportamentais, educacionais e familiares podem reduzir os sintomas, além de oferecer um pilar de apoio ao desenvolvimento e à aprendizagem.
“É o início de um mês importante para a nossa sociedade, para que os autistas não sejam esquecidos, que exista o respeito, a inclusão e que as famílias sejam acolhidas, pois sofrem muito preconceito, às vezes, fruto do desconhecimento a respeito do autismo. Apesar do transtorno não ter cura, por meio do tratamento, há melhorias. Por isso é importante conscientizar”, concluiu a pediatra Adriana Loureiro.
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Texto – Leonardo Fierro / Semasc
Fotos – Valdo Leão / Semcom
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