Desde o dia 29 de dezembro de 2020 até o último domingo (17/01), a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) já prestou atendimento psicossocial a 1.024 pessoas no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, localizado na avenida Cosme Ferreira, zona leste de Manaus. O objetivo da ação é assistir os familiares dos pacientes que dão entrada na unidade.

FOTO: Raine Luiz / Divulgação
Trabalhos são realizados diariamente, das 7h às 22h, dentro da unidade hospitalar
De acordo com a secretária da Sejusc, Mirtes Salles, os psicólogos e assistentes sociais atuam como um elo entre pacientes acamados e familiares.
No hospital, as equipes prestam orientações quanto aos procedimentos de velório e sepultamento na capital e no interior e alertam sobre medidas de segurança e proteção contra o novo coronavírus (Covid-19), além de prestar esclarecimentos quanto aos programas de apoio social às famílias em situação de vulnerabilidade. Os atendimentos são realizados diariamente, das 7h às 22h, dentro da unidade hospitalar.
A secretária executiva de Políticas para Mulheres, Ana Barroncas, destaca que a novidade nos atendimentos é o contato com as famílias sobre possíveis transferências de pacientes para outros estados, custeada pelo Governo do Amazonas. “Conversamos com a família para verificar a disponibilidade, consultamos o paciente também para ele dar o aval e assinar o Termo de Consentimento”, afirma.
“Esses profissionais estão fazendo o administrativo, ajudando a fazer levantamento, e o que for necessário, porque nesse momento todas as secretarias do Estado estão envolvidas no combate à Covid-19. Esses profissionais estão colocando suas vidas em risco, estão fazendo de coração, e é um sacrifício que vai ajudar a salvar vidas”, disse.
Apoio – Além dos atendimentos realizados no João Lúcio, os servidores da Sejusc também atuam no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto e HPS Platão Araújo, e nas unidades de Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Coroado, Zona Sul, São Raimundo e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Rodrigues.
Procedimento – A transferência dos pacientes é feita por meio de classificação de risco do protocolo de Manchester, que estabelece as prioridades de atendimento de acordo com a gravidade dos casos. O paciente que for transferido deve apresentar sinais vitais (frequência cardíaca, respiratória e pressão arterial) em estabilidade, além de assinar um Termo de Consentimento para a transferência.