Mesmo quem já tomou a primeira dose da vacina precisa ter um pouco de paciência, antes de abandonar o uso de máscara e a higiene constante das mãos. O esquema vacinal que previne contra a Covid-19, em duas fases, torna obrigatória a continuidade dos cuidados que evitam a transmissão do vírus causador da doença.22:34 – 02/02/2021
FOTO: Djalma Junior/Secom
Mesmo após a 2ª dose, cuidados para evitar a proliferação da doença devem ser seguidos até que boa parte da população seja imunizada
“Tem que ter o esquema completo da vacinação. Por tanto, é muito importante receber a segunda dose para ficar imunizado. Mesmo com a imunização da vacina se faz necessário que se mantenha as etiquetas de prevenção: lavagem das mãos, uso de álcool em gel e utilização de máscara. Nós não podemos deixar de ter as medidas de prevenção”, ressaltou Angela.
O alerta é da enfermeira do Departamento de Vigilância da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Angela Desirée. Segundo ela, somente após a segunda dose é que o sistema imunológico estará preparado para combater o vírus. E segundo o Instituto Butantan, fabricante da vacina Coronavac, são necessários 15 dias para que esse imunizante, por exemplo, atinja a eficácia esperada.
“Todos os grupos prioritários hoje e toda a população no futuro, mesmo com o esquema de vacina completo, que são as duas doses, devem manter as medidas de prevenção. A lavagem das mãos continua sempre que necessária. O uso da máscara continua, assim como o uso do álcool em gel. Manter os ambientes limpos, iluminados e arejados e manter uma boa higiene individual e da residência também”, destacou Angela.
Além disso, uma parcela significativa da população precisa estar imunizada para voltarmos à normalidade. Para o controle eficaz da pandemia é necessário que a circulação do vírus seja reduzida; e isso ocorrerá quando o número de imunizados for expressivo. Só então será possível atingir a chamada “imunidade de rebanho”, de acordo com o Instituto Butantan. Enquanto esse estágio não for alcançado, ainda segundo o instituto, não há garantia de que as pessoas vacinadas não possam ser vetores da doença.