Objeto de contrato de fornecimento celebrado entre a Cigás e as empresas Eneva e Azulão Geração de Energia, a estação de medição, que possui quase 10 toneladas e mede 20 metros de comprimento, tem capacidade para volume de mais de 1 milhão de m³/dia de gás natural. Por meio do projeto, o gás natural produzido no Campo de Azulão será liquefeito (GNL) e, em seguida, transportado em carretas até Boa Vista (RR), para abastecimento da Usina Termelétrica Jaguatirica II. O gás natural também será usado para autogeração de energia elétrica no próprio campo do Azulão.
A estação de medição da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) instalada em Silves (a 204 quilômetros a leste de Manaus) encontra-se apta a receber o gás natural (GN) produzido pela empresa Eneva. Com tecnologia de ponta, a infraestrutura integra o conjunto de investimentos realizados no projeto Azulão Jaguatirica II. Este é o primeiro projeto implantado na região Norte que vai garantir o fornecimento de gás natural originário de um estado, no caso o Amazonas, para a geração de energia elétrica em outra unidade da federação (Roraima).
De acordo com o responsável pela Gerência Técnica de Engenharia da Companhia, Luiz Carlos Silva, todos os outros testes técnicos já haviam sido realizados; entretanto, era necessário o teste final com gás natural para averiguar a regularidade da estação em condição de operação dentro da normalidade, sendo que os resultados foram positivos.
Imediatamente após a liberação feita pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) à Eneva para a produção do gás natural no campo do Azulão, a Cigás deslocou equipe técnica para conclusão do teste de comissionamento na estação de medição com o próprio gás natural.
A instalação da estação de medição compõe o conjunto de investimentos da Cigás para a expansão do mercado de gás natural no Amazonas. Até 2020, os investimentos da Companhia no estado do Amazonas alcançaram R$ 586 milhões, em valores corrigidos. A estimativa é que a Companhia atinja investimento global de R$ 786 milhões em 2025.
A estação conta com moderno sistema de medição e de automação, o qual permite que todas as suas variáveis sejam monitoradas remotamente pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da Companhia, em Manaus. O CCO receberá em tempo real informações de pressão, temperatura, vazão do gás, dentre outras. A tecnologia permitirá também o monitoramento de intrusão na área da estação por meio de câmeras e sensores nos portões.
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Por Agência Amazonas