Trinta e três mulheres inseridas em situação de violência doméstica e familiar participaram da atividade.
O 1.º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (“1.º Juizado Maria da Penha”) realizou mais uma atividade virtual do projeto “Maria Acolhe”, que tem o objetivo de oferecer às partes (autores e vítimas de violência de gênero) informações sobre a tramitação processual e orientações psicossociais, buscando prevenir e romper a espiral da violência de gênero.
Desta vez a atividade online, que aconteceu na terça-feira (29/06), das 9h às 11h, teve como público-alvo mulheres que possuem processos tramitando no Juizado e estão inseridas em situação de violência doméstica e familiar. Nesta edição, 33 mulheres participaram do evento, informou a equipe multidisciplinar que coordenada as atividades do projeto.
O encontro online contou, ainda, com a participação da defensora pública do Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem), Caroline Braz, que auxiliou o grupo participante com esclarecimentos de dúvidas sobre a área jurídica. Além dos assuntos envolvendo a área jurídica, as edições do “Projeto Maria Acolhe” reúnem outros temas, como a desigualdade de gênero; dados de violência doméstica e familiar contra mulher; feminicídio e orientações sobre as medidas protetivas de urgência e também Direito de Família.
Apoio
Integrante da equipe multidisciplinar do 1.º “Juizado Maria da Penha”, a assistente social Celi Cristina Nunes Cavalcante ressaltou a importância da realização da atividade por meio virtual, possibilitando a continuidade das ações preventivas do enfrentamento à violência de gênero.
“Por conta da pandemia, tivemos que mudar o modo de execução do projeto, que antes era presencial e agora vem ocorrendo em modo virtual. Apesar de dificuldades de acesso às ferramentas online que muitos relatam, como internet e limitações em geral, temos tido boas adesões de participantes em nossos encontros virtuais, o que fortalece o vínculo entre a rede de apoio e a vítima, reforçando o acolhimento proporcionado e a importância de conhecer seus direitos”, frisou Celi Cristina.
Atendimento
Celi Cristina ressalta que para aqueles que o atendimento virtual não é possível, o Juizado propõe outras formas de atendimento, como por meio de ligação telefônica e, ainda, com o retorno gradual das atividades nas dependências judiciais, atendimento presencial.
O “Projeto Maria Acolhe” também realiza as rodadas de orientação com as partes requeridas nos processos. Na última edição, realizada no mês passado, 33 homens participaram do encontro online.
Jéssica Rebello
Foto: acervo do Juizado
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