Adolescentes de quatro centros socioeducativos vêm produzindo bandeirolas que enfeitam 14 estabelecimentos comerciais
Em parceria com a iniciativa privada, adolescentes do sistema socioeducativo da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) estão confeccionando bandeirolas juninas para decoração de 14 lojas do Grupo Queiroz. A produção acontece em quatro unidades e vai resultar na doação de materiais didáticos para as aulas realizadas com os internos dentro das unidades.
A ação envolve os 61 socioeducandos dos Centros Socioeducativos Raimundo Parente, Dagmar Feitosa, Centro de Internação Feminina e na Unidade de Internação Provisória Masculina e Feminina. Os centros recebem os tecidos de TNT e barbante do Grupo Queiroz, e em seguida os jovens que cumprem medidas socioeducativas preparam as bandeirolas.
O secretário titular da Sejusc, William Abreu, afirma que a Sejusc tem se empenhado unir forças com empresas da iniciativa privada a fim de beneficiar não apenas o sistema socioeducativo, mas outros públicos atendidos pelo órgão, como mulheres, crianças, idosos e Pessoas com Deficiência.
De acordo com a secretária executiva dos Direitos da Criança e do Adolescente da Sejusc, Edmara Castro, os materiais escolares doados pelo Grupo Queiroz incluem cadernos, canetas, papéis, lápis de cor, pincéis, entre outros. Ela acrescenta que a parceria com a iniciativa privada é de extrema importância para o desenvolvimento do sistema socioeducativo, tendo em vista que muitos adolescentes se sentem impulsionados a entrar no mercado de trabalho a partir destas atividades.
“Isso é muito importante nesse momento de pandemia porque os adolescentes não ficam ociosos, considerando que eles não estão tendo as aulas nas escolas e também as atividades extracurriculares com grupos. Dessa forma nós somos ajudados e ajudamos a empresa a fazer essa decoração”, afirmou.
Sobre o sistema – A Sejusc administra os cinco Centros Socioeducativos do Amazonas, que têm por finalidade promover o cumprimento da medida socioeducativa em meio semiaberto e fechado de jovens, com a fiel observância ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e às diretrizes do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Incumbe aos dirigentes e servidores dos centros zelar pela integridade física e mental dos adolescentes e adotar as medidas adequadas de educação, saúde e segurança.