Público-alvo das atividades do projeto é formado por egressos do sistema prisional ou de audiências de custódia que respondem ao processo em liberdade provisória.
O “Projeto Reeducar”, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), está reforçando as atividades voltadas para a reinserção social de pessoas em situação de liberdade provisória (egressas do sistema prisional ou das audiências de custódia) e que formam o público-alvo de suas atividades. Em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e o Instituto Maria Avelino, o projeto já tem 11 cursos programados para este semestre e contará, agora, com um novo espaço para desenvolver essa programação.
Uma sala de aula nas dependências do Instituto Maria Avelino – localizado na rua Dr. Orlando Falcone, 16, Planalto -, que ganhou 40 carteiras e lousa cedidas pela Seduc, é o novo espaço onde os cursos oferecidos pelo “Reeducar” passarão a acontecer. O Cetam, que já é um tradicional parceiro do projeto, continuará cedendo os facilitadores para ministrar as capacitações.
Atualmente, as aulas oferecidas na sala do “Reeducar”, no Fórum Henoch Reis, comportam turmas de até 30 reeducandos por cursos e são realizadas somente pela parte da manhã. “Precisávamos de um número maior de cursos, que pudessem capacitar nosso público de forma sistemática. Com mais opções de qualificação, os reeducandos ampliam suas chances de reinserção no mercado de trabalho, mesmo sendo no mercado informal. O resgate da parceria com o Instituto Maria Avelino, que está se instalando em um novo prédio, nos permitirá ampliar as vagas dos cursos que oferecemos”, explica a psicóloga do “Reeducar”, Nádia Teles, que visitou as dependências do instituto na manhã de segunda-feira (22).
A psicóloga informou que, em breve, o Tribunal de Justiça e a Seduc deverão assinar um Termo de Parceria para formalizar a doação de cadeiras para as salas de aula, que serão utilizadas pelo projeto no Instituto Maria Avelino. O local possui nove salas de apoio para as atividades do Cetam em prol da comunidade e turmas a serem encaminhadas pelo “Reeducar”, com objetivo de atender ao número de 35 a 40 alunos por sala.
A assistente social coordenadora do “Projeto de Inclusão Produtiva”, do Instituto Maria Avelino, Adenilde Maria Lins de Lima, explicou que a parceria objetiva também a inclusão produtiva do público-alvo por meio dos cursos a serem oferecidos. “O instituto existe há oito anos e está sendo revitalizado com a parceria do “Reeducar” para preparar o reeducando para ser um microempreendedor individual. Assim, eles terão mais perspectiva de se manter financeiramente, por meio da venda de seus produtos, mesmo que informalmente, evitando que recaiam na criminalidade”, disse a coordenadora do instituto.
De acordo com a coordenação do “Projeto Reeducar”, os 11 cursos oferecidos, a partir da segunda quinzena do mês de agosto, com atividades distribuídas entre a sala do projeto, no Fórum Henoch Reis e o novo espaço no Instituto Maria Avelino, serão: Repositor de Mercadorias (60 vagas) e Decoração com Balões (90), neste mês de julho; Técnicas de Atendimento ao Cliente (20) e Inspetor de Qualidade (20), em agosto; Noções de Empreendedorismo (20) e Artesanato com Pintura em Tecido (60), em setembro; Artesanato com Patchwork (60), Técnicas de Almoxarifado (20) e Relojoaria (60), em outubro; Técnicas de Vendas (20) e Confecção e Enfeites Natalinos (60), em novembro.
Sandra Bezerra
Foto: Raphael Alves
Revisão de texto: Joyce Tino
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