Preservação da memória do STF é escopo de projeto do arquiteto Mendes da Rocha para renovação do museu
Para o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, a iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) de modernizar o seu museu é oportuna e relevante. “A preservação da memória e do acervo histórico da Corte é tão importante quanto possa ser a memória para qualquer processo educativo”, disse. O arquiteto apresentou o pré-projeto de redimensionamento do museu nesta quarta-feira (25) .
Homenageado com honrarias como o Leão de Ouro da Bienal de Veneza e o Prêmio Imperial do Japão e vencedor do Prêmio Pritzker, o mais importante da arquitetura mundial, Mendes da Rocha afirmou que aceitou o “ilustre convite” por entender a delicadeza com que o projeto deve ser realizado, em razão da sua importância. Autor do projeto do Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) e do plano de reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo, que, assim como o Supremo, é prédio tombado pelo Patrimônio Histórico, ele destacou que o estudo apresentado aos ministros prevê uma adaptação no sentido museológico, e não arquitetural. “É um projeto muito delicado, que aceitamos, inclusive, por respeito à obra de Oscar Niemeyer. Não toca nem na estrutura nem na forma do palácio”, afirmou.
O pré-projeto, segundo o arquiteto, tem a função de redimensionar e renovar o espaço. “Vamos melhorar as condições espaciais, a cor, a luz, e adaptar os espaços que o Supremo já possui”.
SP//CF
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25/9/2019 – Ministros conhecem pré-projeto para redimensionamento do museu do STF