Com a assinatura de uma Carta de Intenções durante Audiência Pública, realizada nesta sexta-feira (13) na Câmara Municipal de Humaitá, as operadoras de telefonia e internet se comprometeram em, um prazo de 90 dias, apresentar um plano de medidas para melhorar a qualidade de serviços no município.
A Audiência, realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (CDC/Aleam), contou com a participação do presidente da Câmara de Humaitá, vereador Luiz Alexandre Peroti, de representantes da Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), do Procon-AM, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da operadora Claro. As empresas Oi, Vivo e TIM justificaram o não comparecimento.
“Ouvimos os relatos da população e estamos cobrando melhorias dos serviços das operadoras. Firmamos um acordo no qual as empresas terão um prazo para apresentar um plano de ação com soluções para os problemas apresentados, indicando medidas a serem implantadas acerca das reclamações registradas nesta Audiência”, explicou o presidente da CDC/Aleam, deputado estadual João Luiz (Republicanos), ao acrescentar que a Comissão irá acompanhar todo esse processo a fim de que o acordo seja cumprido.
Entre as reclamações registradas estão as constantes interrupções prolongadas no fornecimento de dados e acessos de internet; prestação deficitária da cobertura 2G, 3G e 4G; e cobranças indevidas.
AM Energia
Em Audiência Pública, as empresas Amazonas Energia e VPower Telemenia se recusaram a assinar uma Carta de Intenções, na qual se comprometeriam a apresentar soluções para os sucessivos apagões registrados na cidade de Humaitá. Segundo o presidente da CDC/Aleam, o termo será encaminhado à DPE-AM e ao Ministério Público do Estado (MP-AM), e será incluído na Ação Civil Pública impetrada pela Força-tarefa do Consumidor.
“Infelizmente as empresas, ambas responsáveis pelo fornecimento de energia em Humaitá, se negaram a firmar um acordo para solucionar o problema o quanto antes. Diante disso, estamos enviando esse documento à Defensoria e ao MP, que o incluirão na ação movida pela força-tarefa. As empresas têm de dar uma satisfação à sociedade e, acima de tudo, garantir o fornecimento ininterrupto de energia. Nosso dever é cobrar uma melhor prestação de serviço”, afirmou o deputado.
Texto: Assessoria do Deputado
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Foto: Mauro Smith