Equipe do Procon-AM orientou consumidores sobre o aumento no valor da conta de energia após apagão ocorrido em julho
O Governo do Amazonas, por meio do Programa de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon-AM), realizou uma ação, na manhã desta sexta-feira (30/08), em comércios de Iranduba (distante 27 quilômetros de Manaus), para verificar denúncias de consumidores e comerciantes sobre o aumento no valor da conta de energia após o apagão ocorrido no mês de julho, causado pelo rompimento de um cabo submerso da concessionária Amazonas Energia, que deixou a cidade sem abastecimento durante uma semana.
Segundo o titular do Procon-AM, Jalil Fraxe, foram distribuídos formulários para denúncias em diferentes pontos da cidade. Os fiscais do órgão, em parceria com a equipe da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam), também fizeram orientação para formalizar as queixas e comprovar os prejuízos sofridos.
“Estamos disponibilizando os formulários em pontos fixos, como na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas e na Drogaria Iranduba, na entrada da cidade, para todo mundo ter acesso. Desta forma, vamos tentar a interlocução com a concessionária e trabalhar frente à empresa para que as pessoas tenham as faturas corrigidas, caso seja configurado abuso na cobrança, para que o consumidor não seja punido e não passe por situações vexatórias no que diz respeito ao não pagamento da conta”, afirma Fraxe. “O consumidor não pode pagar por aquilo que ele não consumiu. Por isso, viemos ao município e vamos agir. Esse é o papel do Procon, defender, promover políticas públicas e trazer benefícios a sociedade”.
Prejuízos – O empresário Eudes Fernandes destacou que a conta de energia referente ao mês de julho foi de R$ 3 mil, mesmo com uma semana sem energia no município. “Ficamos uma semana sem energia e, agora, nos deparamos com esses absurdos. Tem caso de ribeirinhos que a conta veio no valor de mil reais”, comenta.
Carmita Araújo, moradora do Ramal do Jandira, conta que, durante o apagão, teve muito prejuízo e o valor da energia das pessoas da área chegou a R$ 2 mil. “O prejuízo foi grande, tudo que tínhamos estragou e o nosso freezer queimou. O comércio da nossa casa tinha motor, mas, quem não tinha teve que jogar ou ele deu, porque não tinha como ficar”, contou. “Ainda tem faltado luz esses dias, uma fase fica normal e a outra não, isso acontece todos os dias”.