Estudantes que participam do Programa Investigador Mirim (PIM), da Polícia Civil do Distrito Federal, estiveram no Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última sexta-feira (20), ocasião em que comemoravam o primeiro mês de implantação do programa, iniciado em 19 de agosto.
A visita, realizada dentro do Projeto Museu-Escola, da Coordenadoria de Memória e Cultura do STJ, consolidou a parceria firmada entre as duas instituições e foi uma oportunidade para que os alunos conhecessem um pouco da história, do funcionamento e das instalações do tribunal.
Os estudantes do Programa Investigador Mirim ouvem explicações do coordenador de Memória e Cultura do tribunal, Jaime Cipriani, durante visita à sala de julgamentos da Corte Especial. | Foto: Gustavo Lima / STJA diretora da Escola Superior de Polícia Civil, Gláucia Cristina da Silva, recordou que a adesão do Tribunal da Cidadania ao PIM começou com a doação de alguns computadores para que o programa pudesse dar os primeiros passos.
“Quando eu recebi o convite para assumir a escola, já entrei em contato com o tribunal para descobrir como poderia receber alguma doação. O coordenador de Suprimentos e Patrimônio, Joseli Gondim, nos atendeu prontamente e recebemos os computadores”, afirmou Gláucia.
Mudança de comportamento
Todos os participantes do PIM são alunos de escolas do Recanto das Emas, área administrativa do Distrito Federal próxima à Academia da Polícia Civil. O coordenador do PIM, Gutemberg Bezerra Correia, disse que “a escolha do Recanto aconteceu pelo fato de a região ter a pior condição de vulnerabilidade social” entre as áreas analisadas. “Resolvemos ajudar aqueles estudantes que mais precisam.”
Ele ressaltou que o programa objetiva melhorar o rendimento escolar do aluno e mudar seu comportamento perante a sociedade, estimulando-o a sempre buscar alguém para intermediar seus conflitos, de modo a que, no futuro, venha a se tornar esse intermediador.
“Na medida em que o STJ faz parte do Poder Judiciário, que existe para solucionar conflitos, ele está exatamente dentro da linha de atuação do Investigador Mirim. Tenho certeza de que a visita foi muito boa para fortalecer essa questão nos alunos”, avaliou.
Estreitando laços
O coordenador de Memória e Cultura do STJ, Jaime Cipriani, destacou que o tribunal, unindo-se às instituições de ensino, tenta sempre promover um saber de excelência, articulado ao progresso científico, ao desenvolvimento de valores e à afirmação da cidadania.
“Estamos certos de que o estreitamento de laços, como este celebrado hoje entre o Projeto Museu-Escola e o Programa Investigador Mirim da Polícia Civil, tem a extraordinária força para fazer emergir novos valores éticos e morais capazes de elevar o ser humano à condição de encontrar o caminho mais adequado para a conquista da felicidade”, afirmou.