Durante o grande expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na terça-feira (2/4), o vereador Fred Mota (PR) avaliou positivamente a 8ª Conferência Municipal de Saúde de Manaus, que começou na segunda-feira (1/4) e vai até quarta-feira (3/4). Com o tema “Democracia e Saúde”, a conferência tem o objetivo de discutir e propor políticas públicas na área da saúde, e é uma preparação para a Conferência Nacional de Saúde.
Segundo o vereador, grande parte dos presentes eram pessoas com deficiência (PcD), oriundos do conjunto habitacional Viver Melhor. O conjunto, de acordo com o parlamentar, abriga mais de 800 pessoas com deficiência que precisam usar cadeiras de rodas.
“Os deficientes já têm um time de basquetebol bem organizado no conjunto, já venceram competições, mas ainda precisam de mais atenção. O que elas precisam, no entanto, é de mobilidade, e nós demos a ideia de montar uma oficina de cadeiras de rodas no conjunto, para que os cadeirantes possam ter uma qualidade de vida melhor”, destacou.
Número de exames
Um dado apresentado por Fred Mota, e divulgado na conferência, é que a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realiza, por ano, cerca de três milhões de exames. Os exames são realizados ao custo, e o Governo Federal repassa apenas 20% do valor do custo, o que representa um entrave grande, segundo o que foi relatado pelo secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi.
“Por que não se faz como o Fundeb, que o Governo deposita e os municípios retiram daqui? A saúde no Amazonas é diferente da de São Paulo. Lá, de um município pra outro é questão de uma hora ou até 30 minutos. Aqui, nós precisamos singrar os rios para viajar para outros municípios. Para Eirunepé, por exemplo, são mais de 10 dias de barco, quando o rio está cheio. O secretário Magaldi foi feliz em dizer que o recurso oriundo do Governo Federal é pouco e custa pra chegar aqui na cidade”, completa.
Texto: Lucas Vítor Sena (Assessoria do vereador)
Foto: Aguilar Abecassis (Dircom/CMM)