escola da zona rural é um exemplo inspirador de como a educação PODE transformar comunidades. A escola municipal São João, localizada na comunidade São João do Tupé, na zona rural ribeirinha de Manaus, alcançou o primeiro lugar na competição nacional de Ciência, Tecnologia, Engenharia, artes e matemática, conhecida como ‘Steam 2025’. Essa conquista não apenas revela o brilhantismo e a criatividade dos estudantes, mas também reflete o comprometimento da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de educação (Semed), em promover uma educação de qualidade.
Além da escola São João, outra instituição que também se destacou foi a escola municipal professora Dalvina Silva de Oliveira, situada na comunidade Parque Riachuelo 2, na zona Oeste de Manaus. Com o projeto inovador chamado Yasaí, que propõe a criação de um tijolo sustentável a partir de caroços de açaí, a escola conquistou o 3º lugar, mostrando a importância da sustentabilidade na educação básica.
A competição Steam 2025, promovida pela Fundação ArcelorMittal em parceria com a Tríade Educacional, teve como tema central “Sociobiodiversidade: Culturas vivas, comunidades sustentáveis”. O evento, que promoveu iniciativas que conectam ciência, tecnologia e práticas sustentáveis, é uma resposta à crescente necessidade de uma educação voltada para o respeito à ecologia e à inovação.
A escola da zona rural, vencedora com o projeto “Observatório da Seca do Rio Negro”, coordenado pela professora Thaini Maiara Pereira Alves, demonstrou como é possível usar a tecnologia para a conscientização ambiental. Os alunos tiveram a oportunidade de monitorar o ambiente local e compreender os impactos das secas históricas na região. Utilizando sensores e instrumentos confeccionados a partir de materiais recicláveis, os alunos conseguiram medir variáveis como o nível da água e a umidade do ar, desenvolvendo habilidades práticas essenciais para o aprendizado em ciências.
As palavras da professora Thaini são claras: “É fundamental mostrar que a ciência PODE ser desenvolvida desde a educação básica. Isso aproxima os alunos do conhecimento científico e do papel transformador da escola.” Além de beneficiar a comunidade, o projeto também tem o potencial de incentivar o interesse dos estudantes pela ciência e pela educação.
O aluno Kaio Pereira, apenas 11 anos, expressou sua alegria com a experiência: “Achei muito legal aprender como a seca mudou ao longo dos anos e conhecer mais sobre tecnologia. Fico muito feliz que nosso projeto tenha sido reconhecido nacionalmente.” A sua empolgação é um reflexo da dedicação e comprometimento que todos tenham mostrado ao longo deste projeto.
Durante a solenidade do Festival LED, que ocorreu em Belo Horizonte (MG), a escola da zona rural São João foi premiada com um montante de R$ 25 mil. Esse prêmio foi dividido em R$ 10 mil para a professora orientadora, R$ 10 mil para a escola e R$ 5 mil para os alunos que participaram. A escola professora Dalvina Silva de Oliveira, que ficou na terceira colocação, também recebeu R$ 6 mil, devidamente repartidos entre a professora e a unidade escolar.
A professora Núbia Pantoja, que coordenou o projeto Yasaí, celebrou a conquista e destacou a importância da solução sustentável: “Desenvolvemos uma solução sustentável inovadora, transformando o caroço de açaí em um tijolo ecológico, mostrando que desafios complexos são oportunidades valiosas de aprendizado e crescimento.”
Essas conquistas das escolas da zona rural de Manaus reforçam o compromisso da Prefeitura e da Semed com a promoção de uma educação inovadora e sustentável. Elas são prova de que a ciência e a educação podem, sim, florescer nas margens do Rio Negro. O secretário municipal de educação, Júnior Mar, ressaltou: “O sucesso das escolas São João e Dalvina Silva de Oliveira é motivo de orgulho. Comprova-se que a educação de qualidade PODE chegar a todas as regiões da cidade.”
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