Documento foi entregue por representante do Mapa ao diretor-presidente da Adaf, José Omena
Foto: Caetaninha Cavalcanti/Adaf
O Amazonas recebeu do Ministério da agricultura e pecuária (Mapa) o documento que comprova o status sanitário internacional de livre de febre aftosa sem vacinação. O certificado foi entregue ao diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf), José Omena, nesta terça-feira (29), em uma cerimônia em Brasília.
Em maio deste ano, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) certificou o Brasil como livre de febre aftosa sem vacinação, o mais alto status sanitário nesse segmento. A entrega do documento aconteceu em Paris, onde está sediado o organismo internacional.
Agora, o Mapa entregou o certificado individualmente a cada um dos 22 estados que evoluíram para o novo status sanitário, que passa a abranger todas as regiões do país.
Representando o ministério, participaram da entrega o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota, o coordenador geral de Trânsito, Quarentena e Certificação Animal, Bruno Cotta, o coordenador do Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento dos Serviços Veterinários (Quali-SV), Geraldo Moraes, a coordenadora da Divisão de Controle da Brucelose e da Tuberculose Animal, Patrícia Ferreira, e a coordenadora de vigilância em febre aftosa, Mirela Eidt.
Na prática, o novo status representa para os pecuaristas redução de gastos com vacinação e ampliação de mercado, colocando o Amazonas e o restante do país como exportador seguro de proteína animal.
“Agora o Amazonas está de fato e de direito livre da febre aftosa sem vacinação. Isso só reforça ainda mais a responsabilidade da Adaf, do Estado e dos pecuaristas na vigilância sanitária dos nossos rebanhos. Reforço, ainda, agradecendo todo o esforço dos servidores, o esforço do Governo do Estado e o esforço de todos aqueles que participaram diretamente e indiretamente para a gente chegar a esse status Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”, comemorou Omena.
A certificação é uma porta para alavancar ainda mais a pecuária amazonense, com a possibilidade de exportar para países que só compram proteína animal de locais com esse status.
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