Vigilância em saúde é um tema central nas discussões sobre saúde pública, especialmente em eventos significativos como o 12º Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Durante o congresso, a Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) apresentou uma série de pesquisas inovadoras e experiências exitosas que destacam a eficácia da vigilância em saúde no estado do Amazonas.
As pesquisas apresentadas evidenciam os desafios e avanços na saúde pública, abordando temas cruciais que afetam a população local. Estudos sobre a vigilância de violências contra crianças e adolescentes, por exemplo, demonstram a importância do monitoramento e da capacitação de profissionais em áreas vulneráveis. A FVS-RCP, em parceria com o Instituto de Assistência à Criança e ao Adolescente Santo Antônio (Iacas), vem desenvolvendo ações que visam melhorar a notificação de casos de violências, mostrando como a intersetorialidade PODE ser uma ferramenta poderosa no combate a este problema.
Outro ponto destacado durante o congresso foi o monitoramento de saúde nos municípios em situação de emergência durante a estiagem. Os pesquisadores da FVS-RCP apresentaram o “Diagnóstico situacional de municípios em emergência devido à estiagem no Amazonas em 2023”, que utilizou a plataforma RedCap para coletar dados em tempo real. Essa abordagem tecnológica é essencial para garantir que informações precisas sejam coletadas, mesmo em áreas com limitações de acesso à internet. A prática de vigilância em saúde, portanto, deve integrar novas tecnologias e metodologias para atender as necessidades emergentes da população.
Dentre os temas abordados, destacaram-se também os estudos sobre arboviroses, como a febre Mayaro e a febre oropouche. O perfil epidemiológico dos casos de febre Mayaro em residentes do Amazonas, retratou a importância de entender a situação atual da doença para as ações de controle e prevenção. A pesquisa revelou dados fundamentais que poderão ser utilizados para planejar estratégias de saúde pública para a população do Amazonas, opina Leíse Gomes Fernandes, que participou da pesquisa.
Fernanda Camelo, autora do estudo sobre febre oropouche, enfatiza que a realização do diagnóstico laboratorial é crucial para o controle eficaz da doença. A vigilância em saúde não PODE se limitar apenas à coleta de dados; é necessário garantir que esses dados sejam transformados em ações concretas que possam proteger a saúde da população.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, salientou que a participação no Congresso é uma oportunidade valiosa para mostrar a força da vigilância em saúde no Brasil. “É fundamental investir na ciência como base para políticas públicas eficazes”, afirmou.
Além disso, Augusto Zany, diretor de Planejamento da FVS-RCP, enfatizou o valor do intercâmbio científico mencionado, destacando a importância de compartilhar experiências exitosas entre diferentes regiões do país. Isso não só favorece a troca de conhecimentos, mas também fortalece a REDE de vigilância em saúde que PODE ser aplicada de forma mais ampla.
Por fim, a FVS-RCP continua a ser um modelo de vigilância em saúde no Brasil, demonstrando que a combinação de ciência, tecnologia e práticas intersetoriais PODE levar a resultados positivos na saúde pública. O apoio a iniciativas dessas é crucial para garantir o bem-estar da população amazônica e servir como exemplo para outras regiões.
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