ntra a mulher, elas saberão como agir e como encaminhar essas mulheres para a rede de proteção”, disse.
Na terça-feira (3/9), 62 mulheres do projeto Idade Espetacular da Associação Esportiva, Cultural, Recreativa e Social do bairro da Paz participaram da 3ª turma do programa “Procuradoras Legais”, promovido pela Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O objetivo do programa é capacitar lideranças femininas para combater diversas formas de violência contra mulheres, como agressão física, abuso sexual, assédio, importunação sexual e feminicídio. A iniciativa é realizada em parceria com a Procuradoria da Mulher e a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), e tem como objetivo formar mulheres para atuarem em suas comunidades no combate à violência de gênero. As participantes aprendem como abordar a violência e conhecem a rede de proteção existente, tornando-se defensoras das mulheres em suas comunidades.
A turma contou com palestras da professora Luciana Ribeiro, da psicóloga da Procuradoria Especial da Mulher Lenara Muniz Nunes, da psicóloga da DPE-AM Sinthia Mar e da líder comunitária do projeto Idade Espetacular Marly Lima. Em seu depoimento, a professora Luciana Ribeiro explicou como a violência doméstica se instala e ressaltou que não é uma situação que se desenvolve rapidamente. Ela também compartilhou sua própria experiência e afirmou que falar sobre o assunto é importante para ajudar outras mulheres a terem coragem de sair de uma relação abusiva.
O presidente da Aleam, deputado estadual Roberto Cidade (UB), e as deputadas Alessandra Campelo (Podemos) e Joana Darc (UB), além dos deputados Mário César Filho (UB), João Luiz (Republicanos) e Delegado Péricles (PL) estiveram presentes no evento. Cidade destacou a importância de apoiar iniciativas como essa, que capacitam mulheres para defenderem os direitos de outras mulheres. Já a deputada Alessandra Campelo, que também é Procuradora Especial da Mulher na Aleam, ressaltou que muitas vezes as participantes do programa não conhecem seus direitos e a rede de proteção existente. Ela enfatizou que as mulheres capacitadas serão multiplicadoras e poderão ajudar outras mulheres em situação de violência.