O Eco Festival do Peixe-boi é um evento anual que acontece na cidade de Novo Airão, no Estado do Amazonas, e é considerado um dos mais tradicionais e animados da região. O deputado estadual Cristiano D’Angelo (MDB) é o autor da Lei nº 6.717, de 4 de janeiro de 2024, que reconhece o festival como patrimônio cultural imaterial do Amazonas. Para o parlamentar, é importante valorizar e preservar culturalmente um evento que é uma das maiores manifestações culturais do Estado. Além de destacar a rica biodiversidade da Amazônia, o Eco Festival do Peixe-boi também promove a conscientização sobre a importância da preservação do animal, que é um dos símbolos da região e está ameaçado de extinção.
Localizada a 180 quilômetros de Manaus, Novo Airão é conhecida por suas praias fluviais de areias brancas e pela fabricação de barcos, além de sua beleza natural. A cidade é banhada pelo rio Negro e abriga um dos ecossistemas mais ricos e importantes da Amazônia. Desde a década de 80, o Eco Festival do Peixe-boi é realizado no município, tendo como protagonistas os Grêmios Recreativos Folclóricos e Culturais Peixe-boi Anavilhanas (verde e branco) e Peixe-boi Jaú (verde e preto). O festival é um embate que envolve elementos da natureza, mitos e lendas em um ritual cênico e de cantos que defendem a preservação da Amazônia.
Para o deputado Cristiano D’Angelo, o festival não é apenas uma festa, mas uma verdadeira manifestação de amor e respeito pela fauna e flora. Ele destaca que torná-lo patrimônio imaterial é garantir que as futuras gerações possam continuar celebrando e aprendendo com essa rica tradição. Reconhecendo a importância do evento para a identidade cultural do Amazonas, o deputado oficializa através da Lei sua proteção e incentiva ainda mais sua continuidade e crescimento.
O Eco Festival do Peixe-boi é realizado pela Prefeitura de Novo Airão, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Eventos (Semuc) e Inovação, Indústria, Comércio e Turismo (Semintur) do município. Este ano, o festival chega à sua 25ª edição e é mais do que uma simples celebração, é uma poderosa ferramenta de educação ambiental e preservação cultural. Através dele, o Amazonas mostra ao mundo a importância da conservação de seus recursos naturais e da valorização de suas tradições. Com a Lei de autoria do deputado Cristiano D’Angelo, o festival se consolida ainda mais como um marco na defesa do meio ambiente e na promoção da cultura amazônica.