O evento realizado no Pará ocorre no Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém
Fortalecendo ações de combate à malária, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), unidade da Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (SES-AM), participa, até esta quinta-feira (26/10), de um treinamento sobre gerenciamento de riscos para gestores de saúde. A atividade ocorre no Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, no Pará.
A programação faz parte do projeto Mosquiteiros Impregnados com Inseticida de Longa Duração (MILD-MAL), do IEC, e inclui abordagens sobre as ações do Plano Nacional de Eliminação da Malária nos estados brasileiros. Além do Amazonas, estiveram representantes do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. A FVS-RCP participa do projeto desde 2021.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta que esse treinamento, desenvolvido entre as instituições, permite ações trabalhadas em conjunto, o que implica no fortalecimento de práticas para a eliminação da malária no estado.
“A proposta é trazer essa capacitação do Instituto Evandro Chagas para a Fundação de Vigilância em Saúde, compartilhando o conhecimento com os gestores da FVS-RCP envolvidos em inúmeras atividades. O intuito é que eles próprios possam aplicar as ferramentas de gestão existentes e melhorar os nossos processos de trabalho”, disse a diretora Tatyana.
O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da FVS-RCP, Elder Figueira, que participa da oficina, destaca a importância dessa capacitação para os gestores de saúde e os benefícios que a boa gestão de riscos pode trazer para a saúde pública.
“Conhecer os riscos envolvidos em qualquer atividade, seja ela de pesquisa ou mesmo de gestão de saúde, é fundamental para que o gestor possa se antecipar, gerenciar os fatores de risco, otimizar os recursos e, quando necessário, propor ações de contingência para que sejam atingidos os melhores resultados”, enfatizou Elder.
Projeto MILD-MAL
O projeto MILD tem o objetivo de avaliar o impacto do uso de mosquiteiros impregnados no controle da malária em cinco estados da Amazônia Brasileira, considerando diferentes aspectos, desde fatores sociológicos, de gestão, fatores ambientais e entomológicos, além da influência para a manutenção do ciclo de transmissão da malária.