O deputado Dan Câmara (PSC) recebeu em seu gabinete alunos do sétimo ano do Colégio Militar de Manaus (CMM), mantido pelo Exército brasileiro. Acompanhados de seus responsáveis, Caio Mendes, de 14 anos, Mateus Amaral e Ruan Lemos, ambos com 13, procuraram o parlamentar para uma pesquisa da disciplina de Artes, sobre patrimônio imaterial.
O interesse dos estudantes foi sobre a lei proposta pelo deputado e recentemente publicada, que transforma o brado de “Selva” e o gesto de continência patrimônios imateriais do Amazonas. “Fiquei imensamente feliz pelo interesse deles em uma legislação de minha autoria, mas fiquei ainda mais satisfeito de poder explicar a eles o funcionamento do poder legislativo e a interdependência entre os poderes para a manutenção da democracia e do estado de direito”, declarou Dan Câmara.
Caio, Mateus e Ruan receberam a lei e a justificativa que a embasou, além de outros materiais informativos a respeito da Assembleia Legislativa do Amazonas. Foram também informados sobre as legislações e normas nacionais que estabelecem o conceito legal de patrimônio imaterial: “Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manitestam em saberes. oficios emodos de fazer: celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).”
Os estudantes tiveram uma explicação que a Constituicão Federal de 1988, nos artigos 215 e 216, ampliou a noção e reconheceu a existência de bens culturais de natureza material e imaterial. Ao mesmo tempo, tomaram conhecimento do histórico do brado de “Selva”, a saudação utilizada pelos guerreiros de selva que viralizou entre militares e civis no Amazonas: “é algo muito nosso, que expressa um sentimento de pertencimento à Região e expressa também uma vocação para cuidar dela, por isso precisamos manter e celebrar”, finalizou Câmara.