A Escola de Saúde Pública (Esap), da Prefeitura de Manaus, comemora 5 anos, nesta terça-feira, 6/6, consolidando os objetivos pelos quais a instituição foi criada: fortalecer a educação permanente em saúde, a partir do desenvolvimento de estratégias inovadoras e voltadas ao contexto do território; fomentar a articulação entre ensino, serviço e comunidade, na perspectiva do fortalecimento do SUS como escola em uma rede colaborativa e promover a qualificação de recursos humanos em saúde, tanto dos servidores municipais de saúde quanto de profissionais de saúde em geral.
Gerenciada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a Esap tem uma contribuição significativa para o fortalecimento da atenção primária na capital, que atingiu 78% em março deste ano. Os bolsistas da escola contribuíram com 10,5% desse resultado, ampliando o acesso à rede de atenção básica por parte da população.
O subsecretário de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, destaca o papel da instituição na formação acadêmica dos profissionais de saúde, que desenvolvem suas atividades acompanhados por preceptores e equipe pedagógica, que pautam suas práticas na educação problematizadora e respeito aos conhecimentos prévios.
“A instituição vem cumprindo muito bem o objetivo de capacitar os recursos humanos em saúde a partir das necessidades sociais tendo como eixo principal a educação permanente, baseada na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais”, acentua.
A diretora da Escola, Karina Cerquinho, explica que atualmente a Esap oferta dois cursos de especialização e uma residência médica, com 147 profissionais de saúde em formação.
“Na concessão de cenários de prática, recebemos 3.045 alunos de graduação e 146 profissionais de residências externas. A inserção desses profissionais e alunos nas unidades da Semsa possibilita o aprimoramento da rede de atenção básica à saúde, o fortalecimento de equipes, reforça os Núcleos Ampliados de Saúde da Família, além de favorecer por meio do desenvolvimento formativo, a qualificação do processo de trabalho dos que já atuam e dos futuros profissionais na atenção primária à saúde”.
Karina acrescenta que a instituição coordena a submissão de pesquisas locais, nacionais e internacionais, que usam a Semsa como cenário de prática. No ano passado, foram executadas 106 pesquisas.
Desde sua implantação, em junho de 2018, a Esap já contribuiu com a formação direta de 125 especialistas e 66 residentes em Saúde da Família, para atuar frente às necessidades complexas de saúde dos territórios amazônicos.
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Texto – Divulgação / Semsa
Foto – Alex Otani / Semsa