Pesca do Mapará é uma atividade essencial no Amazonas, marcada pelo recente acordo de convivência, que promove a organização da pesca e a geração de renda. Com o apoio do Estado, foi implementada essa importante iniciativa que visa garantir a sustentabilidade da espécie e oferecer oportunidades de emprego aos pescadores da região.
Na abertura da Pesca do Mapará, o governador do Amazonas, Wilson Lima, enfatizou a importância do acordo de convivência na promoção do desenvolvimento sustentável. Localizado no Lago do Rei, no município de Careiro da Várzea, esse evento simboliza o fim do período de defeso que, iniciado em 15 de novembro de 2022, tinha como objetivo garantir a reprodução das espécies nativas.
A região é composta por um complexo de 68 lagos de várzea, reconhecida como uma das áreas com maior potencial pesqueiro do estado. O governador Lima ressaltou a relevância desse trabalho que não só gera emprego, mas também ajuda na proteção do Lago do Rei. O cadastramento dos pescadores envolvidos na pesca do mapará assegura o controle e a organização dessa atividade. Assim, as pessoas que participam estão devidamente registradas, garantindo que a pesca ocorra de forma responsável.
O evento também contou com a presença de importantes autoridades, incluindo o secretário de Estado de Meio Ambiente e outros representantes do governo. Juntos, esses líderes se comprometeram a fomentar a segurança e a orientação durante a pesca, de modo a respeitar as normas estabelecidas e garantir um ambiente seguro para todos os pescadores.
Atualmente, cerca de 950 pescadores cadastrados estão divididos em 450 canoas, cada uma composta por duas ou três pessoas. A expectativa é que até o dia 18 de março, aproximadamente 250 toneladas de peixe sejam pescadas, resultando em um faturamento estimado em mais de R$ 1,6 milhão. Em comparação, no ano anterior, os pescadores capturaram 222 toneladas, gerando receitas superiores a R$ 1,3 milhão.
Um histórico participante da pesca do mapará, João Rodrigues, compartilhou suas experiências após 30 anos no setor, expressando a esperança de garantir seu sustento através da pesca durante a temporada. Ele destacou a surpresae satisfação em receber a visita do governador em sua canoa, tornando a experiência ainda mais memorável.
Durante o período de defeso, antes do início da pesca do mapará, os pescadores se reuniram com engenheiros da SEPROR para receber orientações sobre como utilizar os equipamentos adequadamente e as melhores práticas pesqueiras. As reuniões visaram garantir que os pescadores estivessem bem-informados para minimizar o impacto ambiental e maximizar o sucesso da reprodução das espécies.
As regras da pesca foram validadas recentemente, um passo essencial que acontece anualmente para assegurar a professionalização da pesca do mapará. Essa validação não apenas orienta sobre os equipamentos a serem usados, mas também aborda a importância da preservação ambiental.
Com o apoio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), os pescadores têm acesso a frigoríficos autorizados que compram o pescado para processamento. O mapará, que é uma das principais espécies capturadas, é vendido em forma de filé, sendo que o preço médio varia conforme o mercado.
Além disso, o programa Balcão de Agronegócios tem facilitado a comercialização do mapará, permitindo que frigoríficos e supermercados negociem de forma mais eficiente, garantindo assim a valorização do trabalho dos pescadores locais.
Em resumo, a Pesca do Mapará não é apenas uma importante fonte de renda, mas também um exemplo de como a atividade pesqueira PODE ser realizada de maneira sustentável, promovendo o equilíbrio entre a economia local e a preservação ambiental. A continuidade desses esforços é crucial para assegurar que as gerações futuras possam também se beneficiar deste rico recurso.
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