Por Agência Amazonas
Entre os crimes estão estupro, descumprimento de medida protetiva, homicídio, tentativa de homicídio e tráfico de drogas
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 45ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Urucará (a 261 quilômetros de Manaus), deflagrou a Operação Recolha, que resultou nas prisões de três pessoas envolvidas em crimes de homicídios, estupro e descumprimento de medidas protetivas. A ação teve início na quarta-feira (1º/02) e finalizou no domingo (05/02).
Conforme o delegado Mauro Canale, titular da unidade policial, a operação teve o intuito de cumprir vários mandados de prisões, expedidos pela Vara Única Criminal da Comarca de Urucará, referentes aos crimes citados, ocorridos naquele município.
“A ação também teve o intuito de buscar fortalecer a segurança e levar mais tranquilidade à população local. Conseguimos cumprir essas ordens judiciais e prender esses três infratores”, disse a autoridade policial.
Prisões
No decorrer das diligências, um homem, de 42 anos, foi preso pelo crime de estupro praticado em abril de 2020. Na ocasião do delito, ele entrou na casa da vítima, a ameaçou e a violentou sexualmente. Ele foi preso na tarde de quarta-feira (1º/02), por volta das 15h, na orla do município.
Na quinta-feira (02/02), foi efetuada a prisão de um jovem, 21, por descumprimento de medida protetiva no âmbito da Lei Maria da Penha, contra sua ex-companheira. O indivíduo já havia cometido injúria, difamação e ameaça de morte contra a vítima, motivo pelo qual a ordem judicial foi decretada.
Na manhã de domingo (05/02), por volta das 6h, um homem, 27, foi preso por envolvimento em dois homicídios, duas tentativas de homicídio, tráfico de drogas, violência doméstica no âmbito da Lei Maria da Penha e lesão corporal. Ele foi preso em uma área de mata do bairro Paraíso.
“O infrator estava foragido desde 2017, quando praticou seu primeiro homicídio contra uma mulher, que tinha 32 anos. Ele é conhecido pela brutal violência perpetrada em seus crimes e a população tinha muito medo das suas condutas”, relatou o delegado.
Todos foram conduzidos à 45ª DIP, onde ficarão custodiados na carceragem da unidade policial, à disposição do Poder Judiciário.