Evento discute cenário atual da agronomia, alinhando sustentabilidade e tecnologia
Representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) participaram, nesta segunda-feira (06/06), da abertura da XVIII Semana de Agronomia e do II Encontro Regional dos Estudantes de Agronomia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Com o tema “Panorama Rural no Amazonas: da Agronomia Sustentável ao Agro 4.0”, o evento ocorre no Mini Campus da Ufam, zona sul de Manaus, até sexta-feira (10/06).
A Semana, que reúne instituições de ensino, pesquisa, assistência ao produtor, tecnologia e inovação, tem como objetivo discutir e apresentar o cenário atual da agronomia no Amazonas, do ponto de vista sustentável, associado a tecnologias, por meio de palestras e minicursos.
Da Sedecti, participaram os secretários executivos, Valdenor Cardoso, e o secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Luiz Herval.
“É uma honra para a Sedecti participar da Semana de Agronomia da Ufam. Hoje, é um momento muito propício para se fazer uma revisão da estrutura da agronomia nacional, internacional e regional. Qual a agronomia que se quer? A agronomia verde, onde se cuida do solo, da planta e da produção, ou aquela que também precisa de uma organização social, produtiva e de novas tecnologias”, enfatizou Cardoso, ao destacar que é determinação do governador Wilson Lima, e do titular da Sedecti, Angelus Figueira, apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico.
Valdenor Cardoso acrescenta ainda a importância de incentivar modelos regionalizados que deram certo, a exemplo da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Asproc) que trabalha com o pirarucu de manejo e representa mais de 500 famílias de 55 comunidades ribeirinhas do município.
De ‘olho’ no futuro
Para Luiz Herval, a iniciativa tem o objetivo de despertar também a responsabilidade dos jovens estudantes com a profissão e o futuro do Amazonas.
“Além da parte técnica que os alunos aprendem na faculdade é preciso também relacionar e estar atento aos hábitos culturais e as questões sociais dos agricultores familiares, para a partir daí indicar caminhos para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável e de retorno econômico para as famílias que vivem do campo”, concluiu Herval.
Assessoria de Comunicação