Nesta quarta-feira (20/04), o Governo do Amazonas inaugurou uma nova unidade do programa Prato Cheio no município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus). Na modalidade cozinha popular, o espaço inédito vai servir 400 litros de sopa por dia, de segunda a sábado, atendendo a população em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar do município.
Essa é a 17ª unidade do programa no Amazonas. Localizado na rua Jesus de Lima, s/n, bairro Novo Progresso. O programa é administrado pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) e Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam).
“A gente sabe que, com a pandemia, nós tivemos a questão da fome muito agravada, então nada é mais importante, nesse momento, que colocar comida no prato daquelas pessoas que tanto precisam, principalmente para aquelas famílias em condição de pobreza e de extrema pobreza”, disse o governador Wilson Lima.
O Prato Cheio é dividido em dois serviços: nos restaurantes populares o almoço é vendido ao preço simbólico de R$ 1, de segunda a sexta-feira, das 11 às 13h. Nas cozinhas populares, a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro, de sabores variados, de segunda à sábado, também das 11h às 13h.
“É muito bom porque a comida é muito cara. Você sabe que um salário mínimo não dá pra nada, a gente paga energia, paga água, compra gás, compra roupas, isso tudo é gasto pra gente, quando vem uma comida assim é muito bom e favorece o almoço. Tudo o que aparece aqui é muito importante para pessoas necessitadas”, disse a aposentada Alice Oliveira Aguiar, de 66 anos.
Desde o ano passado, foram implantadas oito unidades do Prato Cheio no interior do estado. Receberam restaurantes populares os municípios de Manacapuru, Autazes, Itacoatiara, Tefé, Barreirinha e Parintins. Rio Preto da Eva e Tabatinga ganharam cozinhas populares com sopa gratuita.
Em Manaus, são nove unidades. Em todo o estado já são 17 unidades do programa.
A inauguração da cozinha popular Prato Cheio em Tabatinga reforça a política estadual de combate à fome determinada pelo governador Wilson Lima.
O público prioritário atendido, diariamente, pelo equipamento público de segurança alimentar são pessoas que se encontram em situação de extrema pobreza, pobreza e baixa renda, além de desempregados, pessoas em situação de rua e pessoas com deficiência.
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Por Ivo Pereira
FOTOS: Miguel Almeida/Seas