A Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas participou nesta quarta-feira (12/01) da primeira reunião de alinhamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) da carta-consulta para implantação do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+) em Parintins.
No encontro, foram apresentados estudos e soluções de intervenção para a área de atuação do programa no município
De acordo com o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, a ideia é preparar a carta-consulta para apresentá-la ao Governo Federal com o pedido de financiamento neste primeiro trimestre de 2022. E avançar com as outras fases para assinar o contrato, se possível, ainda neste ano.
Durante a reunião virtual, que contou com a participação da equipe da UGPE, de especialistas do BID e da consultoria local do projeto, foram apresentados os estudos e as soluções de intervenção para a área de atuação do programa no município.
Conforme o diagnóstico realizado pela equipe da UGPE, a intervenção urbanística do Prosamin+ em Parintins se concentrará, principalmente, na área da Lagoa da Francesa, alcançando os bairros sob influência dos igarapés que sofrem com inundações. Os serviços serão de drenagem, coleta e tratamento de esgoto, promovendo o reassentamento de famílias e a construção de unidades habitacionais.
“O governador Wilson Lima autorizou o programa em Parintins, a UGPE já fez os estudos na área e estamos na fase de alinhamento, desenhando com o BID a parte conceitual, que envolve definir quais as melhores soluções para as intervenções que serão feitas na área de abrangência do programa e quanto vamos precisar investir para alcançar os objetivos”.
Já o projeto que visa uma solução para a destinação do lixo poderá ser iniciado ainda em 2022, com recursos diretos do governo estadual. “O governador autorizou a liberação de recursos para iniciarmos o projeto que vai resolver a questão da lixeira. Já temos os estudos e vamos definir agora qual será a melhor solução para a cidade, para podermos contratar essa obra”, disse Marcellus.
O projeto também pretende resolver problemas crônicos da cidade na área de saneamento básico, como abastecimento de água potável e destinação dos resíduos sólidos. A ideia é fazer uma estação de tratamento de água com captação do rio Amazonas. A distribuição deverá atingir 100% de cobertura de água tratada na área urbana.
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Por Agência Amazonas
FOTOS: Tiago Corrêa/UGPE