A assembleia de ordenamento pesqueiro consistiu na etapa da validação do zoneamento e das regras das atividades da pesca comercial e pesca esportiva, onde os pescadores e moradores das comunidades das margens do Lago do Acajatuba pudessem revisar, alterar, atualizar e aprovar as regras e zonas definidas nas assembleias anteriores.
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Por Agência Amazonas
A assembleia de ordenamento pesqueiro aconteceu entre os dias 8 e 10 de setembro – FOTO: Divulgação/SeprorO Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas (Sema), realizou entre os dias 8 e 10 de setembro, a reunião para o processo intermediário de Ordenamento Pesqueiro do Lago do Acajatuba, localizado entre os municípios de Manacapuru e Iranduba.
A reunião contou com a participação do secretário de Meio Ambiente de Iranduba, Ludimar de Souza, além de representantes das entidades de pesca do município de Manacapuru, e de todas as comunidades locais, como a 15 de Setembro, São Francisco do Bujaru, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Santo Antônio do Tiririca, São Raimundo, São Thomé e Terra Santa.
O engenheiro de Pesca da Sepror, Diego Morgado, afirma que o processo construtivo para o acordo de pesca no Lago já vem ocorrendo desde dezembro de 2020. “Primeiramente, fizemos uma oficina de sensibilização para os pescadores e moradores onde visitamos todas as comunidades para falar sobre ordenamento pesqueiro e o seu processo construtivo, pois isso é uma demanda dos próprios pescadores das localidades”, ressaltou.
O acordo tem o objetivo de organizar a atividade pesqueira no Lago, buscando o uso sustentável do meio ambiente, delimitando zonas e definindo regras para ordenar a atividade pesqueira no local. A ideia é gerar mais uma alternativa de renda para os pescadores das proximidades do Lago.
“Tiveram poucas alterações e o processo foi validado por todos os pescadores e moradores presentes. Agora, por se tratar de uma Unidade de Conservação, o próximo passo é submeter a validação do acordo de pesca ao conselho deliberativo da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro”, finalizou Diego.