Há 46 minutos
Por Agência Amazonas
O Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM), que integra o Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC), está adotando um sistema para identificar suspeitos de crimes a partir de um banco de impressões digitais. Com o Sistema de Identificação Biométrico Automático (Afis), a expectativa é melhorar a produção de provas técnicas que levem à prisão de suspeitos de crimes.
Entre outras coisas, o Sistema de Identificação é um banco de dados de impressões digitais com informações de todo o país. É alimentado pela coleta de fragmentos nos locais dos crimes, realizado pelos peritos e ainda pela apresentação de custodiados que não possuem identificação civil.
Atualmente, a perícia do IIACM realiza exames para identificação de criminosos somente quando existem suspeitos e, desta forma, seus dados biométricos coletados são confrontados com o existente no banco de dados da instituição.
O exame realizado para esta finalidade é o papiloscópico, que é um método técnico-científico de identificação humana por meio de impressões digitais, que são características única e exclusiva de cada indivíduo.
O novo projeto Afis conta com a participação de profissionais e especialistas de diversas áreas, desde agentes da Polícia Federal, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), além da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), que atuam no Instituto.
“O início foi marcado pela assinatura de cooperação entre a SSP e a PF. Desde lá estamos trabalhando arduamente para concretizar os objetivos. Consideramos que tivemos uma série de contratempos, principalmente pela pandemia, estamos há um pouco mais de um ano nesse projeto, agora já na fase final”, explica o gerente de Identificação Civil e Criminal do IIACM, o perito Ivan Farias.
Farias reforça que o trabalho é bastante complexo, o que motiva o envolvimento e a aplicação de conhecimentos multidisciplinares. O sistema está em fase de conclusão e deve ser lançado em breve.