O deputado Tony Medeiros (PSD), disse, nesta sexta-feira (20) que o pequeno produtor perde cerca de 300 a 350 kg a cada tonelada de farinha vendida no sistema de frasco (dois litros). Por causa disso, ele quer implementar uma campanha de conscientização para que o agricultor deixe de vender a farinha por frasco (dois litros) e passe a vender somente no sistema de quilo.
“Sei que é uma cultura antiga do nosso pequeno produtor. Mas é preciso abandonar esta prática, pois em cada frasco ele perde de 300 a 350 gramas na hora de comercializar seu produto”, disse o deputado.
Tony lembrou que no Amazonas aproximadamente 68 mil famílias vivem da produção de farinha. “Não podemos mais permitir que o produtor perca tanto na hora de comercializar seu produto. Produzir farinha de forma artesanal exige muito sacrifício do produtor e de sua família e não é justo que ele perca mais de 30% da sua produção por causa de uma prática que é da época colonial, quando não se tinha como aferir o peso do seu produto. Está mais do que na hora de tentar conscientizar as pessoas para que parem de vender no sistema de frasco (dois litros) e passem imediatamente a venderem por quilo” completou Tony.
Para o presidente do Idam, Waldenor Cardoso, o problema nessa comercialização é o atravessador. “Como é uma prática antiga, infelizmente o produtor ainda fica nas mãos do atravessador e esse busca sempre levar vantagem em detrimento daquele que produz”, afirmou Cardoso.
O deputado ressaltou ainda que essa perda relevante de renda das famílias rurais, foi observada por ele há muito temo e que hoje é extremamente nociva para o aumento da renda familiar. “Por isso quero lançar uma campanha de conscientização do quanto é importante se ajustar as práticas atuais de comercialização da farinha nossa de cada dia. Por enquanto, faremos uma companha direcionada aos produtores de farinha, mas sabemos que existem outros produtos que também se utilizam da mesma prática é que também causam prejuízos às famílias rurais, afirmou o parlamentar.
Texto: Assessoria
Foto: Leandro Xavier/ Arquivo Sepror