De acordo com a diretora técnica do Ipaam, Maria do Carmo, o objetivo do encontro foi unir esforços e dar início às tratativas. “Esse é um passo importante para darmos uma resposta rápida à questão dos flutuantes. Sabemos que esse é um tema de interesse público e nós, como órgãos ambientais, temos o dever institucional de iniciar esse movimento”, declarou Maria do Carmo.
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Por Agência Amazonas
O Diretor-Presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Juliano Valente, reuniu-se, nesta sexta-feira (13/08), com o Secretário Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Antonio Ademir Stroski, e equipe, para articular ações conjuntas sobre a regularização de flutuantes na orla de Manaus.
No encontro, ficou definida a realização de uma reunião interinstitucional, na próxima semana, coordenada pela Deputada Estadual Therezinha Ruiz e com a participação de representantes da Capitania dos Portos, Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Ministério Público do Amazonas (MPAM), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Secretaria Municipal de Economia e Finanças (Semef), Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus) e Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu (CBH-Tarumã).
Para o titular da Semmas, Antonio Stroski, é o momento de discutir e estabelecer diretrizes para o ordenamento definitivo de estruturas flutuantes na orla de Manaus, principalmente no Tarumã, levando em consideração as características e particularidades do bioma. “Os órgãos ambientais precisam exercer plenamente as suas atribuições, a começar pelo levantamento de informações e perfil de todos os estabelecimentos que, hoje, estão instalados na bacia do Tarumã e na orla de Manaus. É definir quem pode e quem não pode estar ali”, disse Antonio Stroski.
Para o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, a interação entre os órgãos será fundamental para estabelecer diretrizes capazes de promover o ordenamento e controle da instalação de novas estruturas flutuantes. “Nós estamos avançando em ações conjuntas e esperamos chegar logo a um consenso sobre os flutuantes. Foi uma reunião produtiva e contamos com a participação de todas as entidades competentes nos próximos encontros e, assim, dar a resposta rápida e efetiva que a sociedade tanto espera de nós”, concluiu Valente.
A reunião servirá para definir diretrizes, metas e competências que, a curto prazo, possam dar celeridade aos processos de fiscalização e licenciamento de estruturas flutuantes, uma vez que trata-se de uma operação com a participação de entidades municipais, estaduais e federais.