Há 19 minutos
Por Agência Amazonas
Trabalhando a Liberdade. Foto: Divulgação/SeapAs oportunidades oferecidas pelo programa de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio dos cursos de capacitação, estudos e trabalhos continuam dando esperança de dias melhores aos reeducandos do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). Com a implantação da Fábrica de Corte e Costura, inaugurada no começo deste ano na unidade, os detentos estão tendo a possibilidade de traçar novos caminhos para retornar à sociedade completamente mudados. No dia a dia de trabalho na fábrica, 18 internos atuam na confecção de cuecas, máscaras faciais, uniformes e uma série de outros materiais que possam ser usados dentro do estabelecimento prisional como, o conserto, reparação e costura de chapéus, bermudas e uniforme dos agentes penitenciários, proporcionando assim economia ao estado e autossuficiência para a unidade prisional. Entre os reeducandos que trabalham no local está Antônio dos Santos (nome fictício), que já participou de outros cursos ofertados no Ipat, como o de Barbearia, e agora encontrou na costura uma chance para desenvolver sua nova história. “Aqui na fábrica nós estamos aprendendo o valor do trabalho digno fazendo camisas, cuecas e máscaras. Estamos no caminho da mudança, sei que viemos para cá por causa de erros do passado, mas tenho certeza que sairemos daqui como pessoas novas, tudo graças ao grande incentivo, esforço e a oferta de oportunidade que existe aqui dentro”, afirmou. Antônio e todos os demais internos que atuam na fábrica participam dos programas de ressocialização promovidos pela Seap. Além de trabalhar nas confecções, os detentos também recebem dicas de empreendedorismo ofertadas pela orientadora deles, Eliete Bindá. De acordo com ela, a ideia é que o número de internos atuando na produção da fábrica cresça, para que possam continuar atingindo novas metas e suprindo as demandas que hoje surgem na unidade. O diretor do Ipat, Márcio Pinho, destaca o empenho e dedicação dos internos na produção. “Eles são muito bons no que estão fazendo, são prestativos, atentos ao trabalho e são muito dedicados. Estão sempre procurando bater as metas estabelecidas. Muitos aqui têm sonhos de sair e criar sua própria empresa para ter sua renda de forma digna e honesta”, disse.