As tratativas para um Termo de Ajustamento entre a Prefeitura de Manaus e as oito maiores empresas de metalurgia e venda de sucata da capital tiveram início nesta segunda-feira, 19/7, à tarde, durante uma reunião entre o diretor-presidente da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), Fábio Alho, o futuro secretário de Defesa Social do município, Sérgio Fontes, e o empresário Valter Ribeiro.
A medida foi anunciada durante a reunião, na sede de uma das maiores empresas de reciclagem de metal, localizada na zona Leste, pertencente a Ribeiro, que apresentou aos representantes da Prefeitura de Manaus o trabalho executado no local, que é o maior centro de reciclagem de Manaus.
A iniciativa atende à uma determinação do prefeito David Almeida de coibir o furto de material metálico proveniente dos serviços públicos essenciais como iluminação pública, saneamento básico, comunicação, entre outros.
Ainda segundo ele, quando esses materiais são furtados dos equipamentos urbanos, causam enormes prejuízos aos usuários, comprometendo os diversos serviços de comunicação, de iluminação e o próprio abastecimento de água.
“A intenção é propor que esses empresários não façam a aquisição ou a recepção de materiais utilizados pelas concessionárias de serviços essenciais regulados como tampas de ferro fundido, pedaços de tubulação em aço carbono ou PVC da concessionária de água, luminárias, baterias, postes metálicos e cabos elétricos pertencentes à estrutura que é utilizada para garantir a oferta, por exemplo, do serviço de iluminação pública da capital, entre outros materiais em cobre ou alumínio”, afirmou Fábio.
Operação Hefesto
“O prefeito David Almeida está muito preocupado com esses furtos e além desse termo, estamos estudando outros meios, inclusive de cunho social e educativo, para ajudar os pequenos sucateiros e dessa forma conscientizá-los”, observou Sérgio.
Há 15 dias, o governo do Estado, por meio das forças de segurança e a Prefeitura de Manaus, com a atuação de várias secretarias municipais, deflagraram a operação Hefesto, uma ação integrada em todas as zonas da cidade em que foram fiscalizados 169 estabelecimentos, dos quais 74 foram interditados, 65 autuados e cinco toneladas de material de procedência suspeita foram apreendidas.
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Foto – Divulgação / Ageman
Texto – Tereza Teófilo / Ageman