Entre as conquistas recentes está o aumento na oferta de leitos de UTI em 94%. Em 2019, eram 317 leitos de UTI disponíveis para a população do estado; em dois anos e meio, esse número subiu para 615, sendo 483 UTI adulto, 61 UTI pediátrica e 71 para assistência neonatal.
Há 11 horas
Por Agência Amazonas
SES-AM completou 42 anos de existência. Foto: Divulgação/SES-AMA Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) completou, nesta terça-feira (13/07), 42 anos de existência, comemorando as conquistas e os desafios na saúde pública do Amazonas, incluindo a ampliação de leitos.
Renovação de esperanças
“Este dia é de comemoração e agradecimento, a cada servidor e servidora que lutou e luta pelo SUS no Amazonas. É um dia também de renovar as esperanças e dizer à população que estamos trabalhando diuturnamente por uma saúde melhor, de qualidade. Vamos vencer a Covid. Vamos vencer as filas de espera e proporcionar mais saúde para todos”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, o médico Anoar Samad.
O salto fez o estado alcançar, após longos anos, o indicador mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) recomenda de 1 a 3 leitos para cada 10 mil habitantes. Em dezembro de 2018, o Amazonas ofertava 0,89 leito de UTI por 10 mil habitantes, e hoje, com a ampliação, há 1,74 leito a cada 10 mil habitantes.
Metas
O secretário Anoar Samad enfatizou que os leitos montados para atender pacientes em tratamento da Covid-19, na capital e no interior, serão mantidos como legado. Samad destacou, entre os desafios, o enfrentamento à pandemia e falou da meta e desafio de ampliar consultas, cirurgias e exames para reduzir o tempo de espera e pôr fim às filas.
Houve melhoria na oferta de leitos também no interior. Antes da pandemia, o interior possuía apenas 33 leitos de Unidades de Cuidados Intermediários (UCI), de estabilização para pacientes que precisam de suporte ventilatório; e, hoje, todos os 61 municípios do interior contam com leitos de UCI equipados com respiradores, que possibilitam a ventilação mecânica do paciente por seis a oito horas.
Outro importante avanço para a saúde está no abastecimento de medicamentos e insumos hospitalares. A Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) está com 73,5% do estoque geral de itens, entre insumos farmacológicos, hospitalares e de nutrição, quantitativo superior aos pouco mais de 12% encontrados em janeiro de 2019.
“A vacinação é nossa maior arma contra a doença. Estamos ampliando a vacinação contra a Covid-19, com os mutirões por todo o Estado. A ordem é testar, rastrear contatos e isolar para quebrar a cadeia de transmissão do vírus. Estamos tratando os pacientes e mantendo a estrutura de leitos para a Covid-19. Mas, sobretudo, precisamos agora: ampliar consultas, exames e cirurgias para reduzir o tempo de espera na fila”, destacou o secretário de estado de Saúde.
História
Em 13 de julho de 1979, a pasta passou a ser secretaria estadual de saúde. Antes integrava uma estrutura única com outras áreas – primeiro com a educação e cultura e, em seguida, com a assistência social.