Vencedora do prêmio nacional “Educação Infantil: Boas Práticas de Professores Durante a Pandemia”, a educadora da Prefeitura de Manaus, Maria Raquel dos Santos, representou a região Norte em evento virtual que expôs os melhores projetos do Brasil. A servidora da Secretaria Municipal de Educação (Semed) apresentou o projeto “Quinta Literária: Leitores de Fraldas no Contexto das Aulas Remotas”, que foi desenvolvido na creche Magdalena Arce Daou, no bairro Santa Luzia, na zona Sul.
Para Maria Raquel, participar do evento foi um reconhecimento a todos os profissionais que desenvolvem um trabalho comprometido.
A transmissão do evento foi realizada pelo Facebook “Conviva Educação” (https://bit.ly/33VsH8E) e além da professora Maria Raquel, contou com a participação de representantes de São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul.
A ação foi criada para dar visibilidade ao trabalho de professores e professoras que, diante dos desafios trazidos pela Covid-19 e pelo fechamento das unidades escolares, estiveram na linha de frente, comprometidos na articulação para possibilitar o contato e a comunicação próxima com os estudantes e seus familiares.
“A importância de representar a região Norte em uma live como essa é imensa, para o meu fazer docente, enquanto educadora da educação infantil. O trabalho com projetos é uma atitude, uma postura, uma concepção que nossa creche realiza desde a sua fundação. Nós entendemos que, para se ter uma creche pública de qualidade, ter pessoas comprometidas já é um excelente começo. Entendemos que a creche precisa ser espaço de pertencimento e criação colaborativa”, explicou.
Premiação
A premiação, que escolheu os cem melhores educadores do Brasil no Prêmio Educação Infantil de 2020, é uma iniciativa da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e a Fundação Itaú Social. Mais de 700 professores de todo o Brasil participaram e os vencedores foram divulgados no último dia 31/3, de forma virtual.
O projeto é executado pelos professores, que contam histórias de clássicos infantis, como Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, entre outros. São histórias que as crianças já estavam habituadas a trabalhar na creche.
Projeto
Por ter ficado entre os cem melhores do país, a professora recebeu o valor de R$ 1 mil, que foi repassado para sua unidade de ensino para compra de materiais, como livros de historinhas e fantasias, para dar continuidade ao projeto.
Para deixar as aulas não presenciais mais interessantes, as professoras se fantasiaram de personagens, criavam um cenário na creche, onde gravavam o material, que depois de editado era enviado aos pais, sempre às quintas-feiras. Além disso, os kits de livros eram entregues aos pais ou responsáveis.
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Fotos – Divulgação / Semed
Texto – Paulo Rogério / Semed