A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) recebeu, na manhã desta segunda-feira (17/05), as chaves do imóvel onde funcionará o novo Centro Socioeducativo de Semiliberdade Masculino, na zona centro-sul de Manaus. O prédio foi cedido pela Secretaria de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra).
O local conta com capacidade para 20 adolescentes no cumprimento de medidas socioeducativas em semiliberdade, possuindo 571,50m², composto por 14 salas, incluindo recepção, sala de triagem, copa, sala multiuso, almoxarifado, duas salas de treinamento, além de banheiros masculino, feminino e para Pessoas com Deficiência (PcD).
A secretária titular da Sejusc, Mirtes Salles, enfatizou a importância da parceria com a Seinfra na ressocialização dos adolescentes, pois a unidade deixa de estar alocada em um imóvel alugado, passando para uma sede própria.
“O Governo do Amazonas está trabalhando com intuito de promover os direitos da sociedade, através de todas as Secretarias do Estado. Então, hoje estamos recebendo um novo prédio, com melhores condições e mais espaços, onde serão realizadas diversas atividades que auxiliarão na ressocialização desses adolescentes”, disse.
Mudanças e melhorias
Segundo o secretário executivo adjunto de Direitos da Criança e Adolescente da Sejusc, Joel Silva, são assistidos pela pasta, adolescentes de 12 a 18 anos, incompletos, excepcionalmente até os 21 anos. Dessa forma, o projeto de adaptações está sendo finalizado, com objetivo de promover segurança e conforto nesse processo de liberdade.
“Os meninos já passaram por diversos módulos e aqui é onde eles almejam a liberdade. A Sejusc está levando com responsabilidade social, esse processo educacional e de resiliência para a juventude e as famílias, com o intuito de melhorar vidas”, informou.
Com as adequações na nova sede, a diretora do Departamento Socioeducativo do Amazonas, Adriana Pena, afirmou que o ambiente estará mais propício a receber os socioeducandos.
“Vamos ter um espaço de atendimento psicológico, pedagógico, jurídico, laboratório de informática, alojamento adequado e uma sala de enfermagem, algo fantástico, coisa que não tínhamos. Tudo isso para um melhor cumprimento da medida socioeducativa de semiliberdade”, completou.
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Por Agência Amazonas