Com o objetivo de capacitar os servidores do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam), foi realizada hoje (11/05), na sede do instituto, uma palestra ministrada por representantes da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). A palestra abordou orientações gerais de cooperativismo e sua importância para o desenvolvimento humano dentro do contexto do meio rural no estado.
O evento teve como palestrantes Jackson Filho, técnico de operações da OCB Amazonas, e Cláudia Sampaio Inácio, superintendente do Sistema OCB/AM, e foi coordenado pela gerente de Apoio à Organizações de Produtores do Idam, Joyce Magalhães. A palestra faz parte de uma parceria entre o Idam e a OCB, objetivando a capacitação de servidores que atuarão no atendimento local das organizações de produtores.
“Nosso objetivo é que o Idam seja um multiplicador também na ponta, incentivando o crescimento do cooperativismo, por meio de servidores capacitados, que serão os agentes de desenvolvimento”, explicou Joyce.
A palestra teve início com a apresentação de Jackson, que detalhou as características e mecanismos legais das cooperações, delineando os tipos de cooperativas e distinguindo-as das associações, outro modelo de organização social muito presente no interior do estado. Por fim, Jackson abordou a importância do cooperativismo para a economia global, ressaltando a sua importância como mecanismo de desenvolvimento humano.
“Tivemos a oportunidade de visitar a cooperativa Castrolanda, no Paraná. Observamos que produtores cooperados vendiam sua produção para a Castrolanda a um valor inferior ao do mercado, mas sabendo que a cooperativa garantia uma taxa estável e bancava serviços, como escolas para os filhos dos produtores associados. Esse exemplo é importante porque mostra que a cooperativa tem a capacidade de trazer muitos benefícios à comunidade”, explicou Jackson.
Em seguida, Cláudia apresentou dados sobre o cooperativismo no Brasil e delineou o processo de criação de uma cooperativa, enfatizando a importância de se atentar para as necessidades do grupo.
“A cooperativa deve nascer da necessidade do grupo. Cabe ao grupo verificar os benefícios que ela trará à sua produção e os mecanismos que ela propiciará para facilitar a comercialização de seus produtos. O que podemos fazer é apresentar os modelos de negócio que existem, contanto que atenda às necessidades dos produtores associados”, ressaltou Cláudia.
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Por Agência Amazonas