Um café da manhã promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e Conselho Municipal de Cultura (Concultura), nesta terça-feira, 27/4, na praça Dom Pedro II, área do recém-inaugurado Memorial Aldeia da Memória Indígena, em frente ao museu de Manaus, reuniu a força-tarefa envolvida na revitalização e segurança do setor histórico, que faz parte do marco zero de Manaus, composta por nove secretarias municipais, Guarda Civil e Polícia Militar.
Representando o prefeito David Almeida, a presidente do Fundo Manaus Solidária, Dulce Almeida, ressaltou que “fazer política pública é fazer a política do bem, para beneficiar de fato aqueles a quem representamos, o povo”. Ela destacou a qualidade da equipe montada pela Manauscult e Concultura, que está produzindo ações humanitárias, que valorizam o povo e a cultura de nossa cidade.
“Eu tenho certeza de que essa gestão do prefeito David Almeida, que tão bem escolheu sua equipe, só pode produzir o melhor. E como diz o prefeito, esta cidade pode sim e está se tornando melhor para se viver. Este solo sagrado da praça conta a nossa história, a partir de nossos ancestrais”, ressaltou Dulce Almeida.
O presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, destacou o maior feito desta ação de valorização e resgate histórico, que é o trabalho de integração entre as secretarias e as forças de segurança pública dos entes do município e Estado: “Estamos mostrando aqui o projeto maior do prefeito David Almeida, que aposta no resgate, não apenas desta praça, mas das muitas outras da cidade de Manaus”, afirmou.
Ele agradeceu as presenças do presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Carlos Valente; do coordenador do gabinete pessoal do prefeito, o delegado aposentado da Polícia Federal Sérgio Fontes; do secretário municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), Renato Júnior; e do secretário municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Sabá Reis, pela parceria na manutenção do memorial indígena e na construção da ala étnica no cemitério público, que, em breve, será entregue pelo prefeito David Almeida aos povos indígenas.
Oliveira explicou que trata-se de um projeto-piloto, onde a intenção é integrar Guarda Municipal e PM, que estão passando por treinamento especial, para oferecer condições de atuação com a Manauscult e Concultura, coordenadas com outros órgãos como Secretaria Municipal de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), Semulsp, Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Fundo Manaus Solidária e Implurb. “Vivemos um momento terrível pandêmico, que nos obriga a nos reinventarmos, para levarmos cultura e geração de emprego e renda para nossa população”, enfatizou Alonso Oliveira.
O presidente do Concultura, Tenório Telles, fez o agradecimento final a todos os parceiros da ação de resgate cultural e de cidadania, que disse ser emblemática e modelo para os futuros projetos de revitalização e humanização das áreas degradadas socialmente.
Ele citou o poeta Castro Alves, para justificar a importância da ação. “A praça é do povo como o céu é do condor”, disse. E finalizou agradecendo aos policiais e a todos os parceiros presentes, por terem proporcionado a paz aos mortos ali enterrados no hoje Memorial Aldeia da Memória Indígena de Manaus e o sossego aos moradores da área, recitando o poema “O Prazer de Servir”, da poeta Gabriela Mistral.
Segurança integrada
“O projeto especial de segurança realizado pela Casa Militar, por determinação do prefeito David Almeida, e sob demanda da Manauscult e Concultura, foi pensado para servir de modelo aos demais setores do centro histórico como um mix de ações e objetivos, para atender a segurança da população, resgate histórico das populações indígenas, valorização cultural, impulsionamento do turismo, geração de emprego e renda”, explicou o secretário da Casa Militar, tenente William Dias, acrescentando que foi o subsecretário, coronel Brandão, quem liderou o projeto de segurança no perímetro da praça e realizou todas as etapas.
“Essa é uma estratégia complexa entre as forças de segurança da Guarda Civil e PM, apoiando as ações de revitalização e integração do centro histórico, para levar tranquilidade à população e fomentar o turismo interno e externo”, disse Dias.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ayrton do Norte, reforçou a importância do projeto, considerando que se trata de uma área que estava há muito tempo abandonada e vem sendo paulatinamente ocupada pelo poder público, com a orientação do governo de apoiar as ações do município, de realizar parcerias e interatividade com os órgãos federais, estaduais e municipais.
“Tenho certeza de que nessa união todos saem ganhando, a cidade, o Estado, o turismo, a cultura e vamos continuar trabalhando irmanados pelo bem comum do povo”, afirmou Norte. Ele informou que vai incrementar as ações na área da praça com a Polícia Turística da Polícia Militar (Politur) e disponibilizou a banda da PM, para participar das ações culturais.
A moradora Nilda Pereira Brito, 74, costureira, residente na rua Frei José dos Inocentes, conta que nesses mais de 17 anos na área, só tomou coragem de fazer exercícios e fazer corrida diária na praça há pouco mais de uma semana, quando os guardas garantiram a segurança.
“Hoje mesmo tinha um rapaz correndo na minha frente e uma outra moça correu noutro dia. Agora não tenho medo de vir para cá, os meninos (guardas) são muito gente boa”, disse animada.
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Fotos – Mário Oliveira / Fundo Manaus Solidária e Oliveira Júnior/Manauscult
Texto – Divulgação / Concultura
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